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IFRS faz doação de equipamentos de proteção em Bento e Garibaldi

Foram distribuídos 300 faceshields e dez caixas acrílicas à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Bento e ao Hospital São Pedro, de Garibaldi. Também foram doados 75 faceshields para o Corpo de Bombeiros de Bento.

04/07/2020 às 13h54 Atualizada em 14/07/2020 às 11h41
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Divulgação
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Empenhado em minimizar problemas causados pela Covid-19 e em auxiliar unidades de saúde, o Centro Tecnológico de Acessibilidade (CTA) do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), localizado no Campus Bento Gonçalves, elabora e entrega equipamentos de proteção individual desde o início da pandemia. Nos dias 1º e 2 de julho, 300 faceshields e dez caixas acrílicas, que atuam como barreira entre o médico e o paciente (aerosol box), produzidos no CTA foram doados à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Bento Gonçalves e ao Hospital Beneficente São Pedro, de Garibaldi. Também foram doados 75 faceshields para o Corpo de Bombeiros de Bento Gonçalves, no dia 10 de junho.

A fabricação dos materiais contou com recursos obtidos por meio da parceria entre IFRS e Fundação Escola-Empresa de Engenharia da Ufrgs (FEEng) e com doações de insumos, como chapas de acrílico, elásticos, cola e materiais de manutenção dos equipamentos utilizados para fabricações, pelo Sinasefe-BG e Adufrgs.

Ao todo, desde o início da pandemia, o CTA já produziu cerca de 3,5 mil equipamentos de proteção (faceshields, aerosol box) para unidades de saúde de 12 municípios do Estado e para o IFRS. 

CTA desenvolve novo protótipo 

Semelhante ao aerosol box, o CTA está produzindo um novo modelo de caixa de ventilação não invasiva para uso em pacientes de Covid-19 hospitalizados. O projeto surgiu de uma demanda do serviço de fisioterapia do Hospital Tacchini de Bento Gonçalves. “Em razão do risco de contaminação durante o atendimento, a campânula funciona de forma semelhante à caixa para entubação (aerosol box), contudo com adequações que permitam a manipulação do paciente de forma mais prática pelo profissional”, explica Bruno Kenji Nishitani Egami, professor do Campus Farroupilha e coordenador da oficina de Tecnologia Assistiva do CTA. 

O contato para o desenvolvimento deste equipamento, que é colocado sobre o rosto do paciente, para formar uma barreira entre ele e o profissional da saúde, ocorreu por meio do fisioterapeuta Fabiano Frâncio, coordenador do serviço de fisioterapia hospitalar da unidade de saúde e docente do Centro Universitário Cenecista de Bento Gonçalves, com o qual o CTA mantém parceria para o desenvolvimento e testes de tecnologias assistivas.


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