O automobilismo brasileiro perdeu, nesta quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025, um de seus maiores nomes: Nestor Valduga, de 74 anos, conhecido por sua dedicação e vasta experiência no automobilismo gaúcho e nacional. Ele faleceu em Bento Gonçalves (RS), vítima de complicações de uma endocardite bacteriana, que comprometeu seu coração.

Internado desde o dia 29 de janeiro, Nestor Valduga lutava contra uma endocardite bacteriana, infecção que atinge as válvulas do coração. Apesar dos cuidados médicos, o dirigente não resistiu às complicações. Ele foi sepultado na tarde da quarta-feira (12), no Cemitério Municipal Central de Bento Gonçalves, após ser velado nas Capelas São José.

Nestor Valduga dedicou décadas de sua vida ao esporte a motor, ocupando cargos de grande relevância, como a presidência da Federação Gaúcha de Automobilismo (FGA) e o comando do Conselho Técnico Desportivo Nacional (CTDN), da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA). Atualmente, ele atuava como consultor técnico da CBA, colaborando na elaboração de regulamentos esportivos, homologações e no aprimoramento de códigos técnicos e desportivos das principais competições automobilísticas do Brasil.

Referência técnica e respeitado nacionalmente

Ao longo dos anos, Valduga conquistou respeito e admiração de pilotos, dirigentes e profissionais do setor. Participou ativamente da reformulação do CTDN durante a gestão do atual presidente da CBA, Giovanni Guerra, sendo convidado recentemente para integrar o colegiado em seu segundo mandato. O próprio presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo lamentou profundamente a perda: “Em meu nome pessoal e de toda a Família CBA, da qual honrosamente ele fez parte por décadas, rogo a Deus que receba nosso irmão Nestor Valduga em toda sua Glória”, declarou Giovanni Guerra.

A morte de Nestor Valduga gerou grande repercussão no meio automobilístico. Entidades como Federação Gaúcha de Automobilismo (FGA), Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), e grandes competições como Stock Car e Nascar prestaram homenagens ao dirigente, destacando sua importância para o desenvolvimento do automobilismo nacional.

A morte de Nestor Valduga deixa uma lacuna no automobilismo gaúcho e brasileiro, mas também um legado de dedicação, profissionalismo e amor pelo esporte. Seu trabalho na FGA e CBA foi fundamental para o fortalecimento das competições automobilísticas no Brasil e inspirará futuras gerações de profissionais do setor. Para os apaixonados pelo automobilismo, seu nome seguirá sendo lembrado como sinônimo de seriedade e compromisso com o esporte.