A Câmara de Vereadores de Bento Gonçalves retoma suas sessões ordinárias na próxima segunda-feira, 3 de fevereiro, às 15h, após o período de recesso que se encerra nesta sexta-feira, 31 de janeiro. Embora o recesso tenha determinado a suspensão das reuniões regulares, a nova legislatura da Casa realizou três sessões extraordinárias durante o mês de janeiro, com o objetivo de aprovar projetos de lei do Poder Executivo. Importante ressaltar que todas as sessões extraordinárias não geraram custos aos cofres públicos. Mesmo com a pausa nas reuniões ordinárias, os 17 vereadores seguiram com os trabalhos, mantendo o comprometimento com a população.
Sessão de Segunda-feira
Para a primeira sessão de fevereiro, estão previstas votações para duas moções na Ordem do Dia, propostas pelos vereadores Luis Carlos De Mari “Caco” (PSDB) e Moisés Scussel (MDB).
A moção de aplauso de autoria do vereador “Caco” visa reconhecer a Associação Caminhos de Faria Lemos pelos 100 anos de criação do distrito de Faria Lemos, ocorrido no dia 31 de janeiro de 1925. O vereador destaca a importância da preservação da história dos imigrantes italianos que se estabeleceram na região e a contribuição dessa comunidade para o crescimento e desenvolvimento local. “Faria Lemos é um exemplo de resiliência, crescimento e preservação da cultura imigrante. A Rota Cantinas Históricas, criada no distrito, atrai turistas e movimenta a economia local, promovendo o turismo rural e o resgate da memória histórica da região”, afirmou o vereador Caco.
A moção de repúdio proposta pelo vereador Moisés Scussel expressa a oposição à instalação de seis novas praças de pedágio na Serra Gaúcha e ao aumento de 4,83% nas tarifas de pedágio já existentes, índice superior à inflação oficial (IPCA). O parlamentar enfatiza que essas medidas onerarão a população e prejudicarão a economia regional, além de afetar a mobilidade urbana e interurbana. “A Serra Gaúcha é um dos destinos turísticos mais visitados do Brasil, e a instalação de pedágios adicionais e o aumento das tarifas podem impactar diretamente o fluxo turístico e a economia local, afetando setores como hotelaria, gastronomia, comércio e serviços”, afirmou Scussel. Ele reforça que a moção é uma forma de manifestar o descontentamento da Câmara com essas decisões e a defesa de políticas públicas que priorizem o desenvolvimento sustentável da região.
Não há projetos de Lei previstos para discussão ou votação nesta sessão