Passados cinco anos da pandemia da Covid-19 (coronavírus), a Chiva volta a ser o centro das atenções do mundo, devido a um novo surto. Desta vez é o metapneumovírus humano (HMPV), juntamente com outros vírus, como a gripe A, o Mycoplasma pneumoniae e o coronavírus. Embora haja especulações sobre um estado de emergência, isso não foi oficialmente confirmado.
A divulgação do surto ocorreu nesta sexta-feira, 3 de janeiro, e, prontamente, colocou o mundo em alerta. Um dos primeiros países a se mobilizar nas questões de atenção à saúde foi a Índia. Na China, as autoridades chinesas confirmam o surto, porém, garantem que a situação está monitorada e em acompanhamento constante. O grande problema é que a ausência de uma vacina específica e a elevada densidade populacional nas cidades chinesas agravam a propagação do vírus.
Inicialmente, as autoridades chinesas adotaram medidas de controle semelhantes às implementadas durante a pandemia de Covid-19, como o uso de máscaras, o distanciamento social e a desinfeção de espaços públicos. Também foi recomendado evitar grandes reuniões e manter práticas rigorosas de higiene.
O que é o metapneumovírus humano (HMPV) e quais são os sintomas
O vírus metapneumovírus humano, conhecido pela sigla HMPV, pertence à família dos paramixovírus, o mesmo grupo que inclui vírus como caxumba, sarampo e vírus sincicial respiratório (RSV). Descoberto em 2001 na Holanda, este vírus provoca infecções respiratórias que vão desde uma constipação comum a doenças graves como a pneumonia, especialmente em populações vulneráveis como crianças, idosos e pessoas imunocomprometidas.
O HMPV é transmitido principalmente através de gotículas respiratórias quando pessoas infectadas tossem ou espirram. Também pode ser transmitido ao tocar em superfícies contaminadas e depois tocar na boca, nariz ou olhos. Esse padrão de contágio torna ambientes fechados e lotados pontos críticos para sua propagação.