Em três semanas de pesquisa, o Instituto Tacchini de Pesquisa e Saúde (ITPS) já incluiu 17 pacientes dos Hospitais Tacchini e São Roque nos estudos clínicos propostos pelo Coalizão COVID Brasil, que avalia diferentes tratamentos para pessoas com Coronavírus. Até o início desta semana foram avaliados 93 pacientes quanto aos critérios de inclusão na pesquisa. Destes, 83 deram entrada em Bento Gonçalves e 10 em Carlos Barbosa.
Dos 17 participantes aprovados, 14 (11 no Tacchini e 3 no São Roque) participam do estudo Coalizão I, que avalia diferentes tratamentos para melhorar o quadro respiratório de pacientes com menor gravidade. Outros 3 pacientes (todos no Tacchini) estão participando do Coalizão II, que avalia casos mais graves, que necessitam de mais suporte respiratório. As pessoas recebem hidroxicloroquina, adicionada ou não de azitromicina. O objetivo é verificar possível efeito benéfico adicional, com potencial de melhorar os problemas respiratórios causados pelo vírus.
“É preciso de uma equipe muito qualificada para conduzir estudos desse porte e importância com o rigor clínico/científico que ele exige. São 25 profissionais envolvidos no Hospital Tacchini e Hospital São Roque que passaram por treinamentos específicos e se envolvem diretamente com a pesquisa todos os dias. Juntos, avaliamos a possibilidade de inserção de cada novo caso e acompanhamos os pacientes já incluídos”, avalia a Dra. Juliana Giacomazzi, gerente do Instituto Tacchini de Pesquisa e Saúde (ITPS).
A Dra. Roberta Pozza, diretora da divisão hospitalar do Tacchini Sistema de Saúde, classifica o estudo como uma grande oportunidade de troca de conhecimento entre as equipes envolvidas. “As pesquisas realizadas pelos nossos hospitais têm o mesmo significado de um título acadêmico de doutorado a um profissional. Em breve esperamos revelar os resultados desses estudos e certamente serão abertas muitas outras perguntas”.
Os resultados da pesquisa estão sendo compartilhados entre o ITPS e os centros de pesquisa dos hospitais HCor, Albert Einstein e Sírio-Libanês, que coordenam nacionalmente o estudo. Os primeiros resultados devem estar disponíveis em 60 dias.
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