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Operação da Polícia Civil e PRF prende quadrilha de estelionatários

Eles fingiam ser funcionários do Banco Central e furtavam os cartões das vítimas, sob a alegação de que eles tinham sido clonados.

30/04/2020 às 22h05 Atualizada em 20/05/2020 às 12h07
Por: Marcelo Dargelio Fonte: NB Notícias
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PRF/Divulgação
PRF/Divulgação

Uma operação conjunta da Polícia Rodoviária Federal com a Polícia Civil resultou na prisão de uma quadrilha  de estelionatários nesta quinta-feira, 30. Foram apreendidas máquinas de cartões, dinheiro, veículos e cartões de crédito e débito furtados de clientes. As prisões ocorreram em Bento Gonçalves e Vacaria.

De acordo com a PRF, a operação iniciou por volta das 13h. Após o registro de ocorrências realizado por várias vítimas de estelionato, a Polícia Civil identificou um dos veículos utilizados pelos criminosos e repassou a informação para a PRF.

Na BR 470, em Bento Gonçalves, agentes da PRF abordaram um Ford Ka, de propriedade de uma locadora de veículos. No carro estavam dois homens de São Paulo, ambos com 26 anos, transportando diversas máquinas de cartão e R$ 5.174,00 em dinheiro. Eles haviam sido filmados aplicando o golpe em algumas vítimas, utilizando roupas e bonés que também foram encontrados no carro.

Com as informações obtidas após a prisão dos indivíduos, os serviços de inteligência da PRF e de investigação da Polícia Civil descobriram outro veículo utilizado pela quadrilha, um Fiat Argo, também locado. Algumas horas depois, em Vacaria, os policiais abordaram o carro e prenderam outros dois integrantes da quadrilha de criminosos, também com diversas máquinas de cartões utilizadas no golpe. Eram outros dois paulistas, um de 30 e outro de 40 anos. Os presos, o material apreendido e os veículos foram apresentados na Delegacia de Polícia para lavratura do flagrante.

O golpe

Um criminoso ligava para as vítimas simulando ser funcionário de uma loja e informando que o cartão da vítima havia sido clonado. Ele obtinha dados das vítimas e informava que um funcionário do Banco Central iria à casa dela para recolher seus cartões e encaminhar para a perícia.

Outro criminoso ia até a casa da vítima, dizendo ser funcionário do Banco Central, e recolhia seus cartões. Eles utilizavam os cartões para compras, inclusive através das máquinas que eles possuíam, cuja origem será investigada. A quadrilha age em várias regiões do estado, e as investigações continuam para descobrir os outros envolvidos e prendê-los.

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