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Empresas inclusivas conquistam mais mulheres na TI
Segundo especialista, o setor de TI precisa aumentar a presença de mulheres em cargos de liderança, valorizando a diversidade como fonte de inovaçã...
06/12/2024 15h50
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Agência Dino

A diversidade de gênero em posições de decisão pode promover um ambiente de trabalho mais inclusivo, contribuir para a inovação e melhorar o desempenho organizacional. Sendo assim, aumentar a representação feminina em cargos de liderança é um dos principais desafios no setor de Tecnologia da Informação (TI). 

“A indústria de TI tem percebido a importância da inclusão de mulheres em cargos de liderança e o valor que elas trazem para as empresas. Principalmente com abordagens que incentivam a criatividade e a produtividade”, afirma Débora Nakano, Gerente Executiva da Experis, vertical do ManpowerGroup para Recrutamento, Seleção e Gestão de Profissionais de TI. 

Embora os esforços para aumentar essa presença feminina possam estar em crescimento, ainda são necessários avanços para atingir resultados expressivos no setor. Entre as estratégias propostas, Débora Nakano destaca a criação de ambientes mais acolhedores, incluindo políticas de tolerância zero a assédio e discriminação e uma promoção ativa da igualdade de oportunidades para todos os colaboradores. “Essas políticas são essenciais para criar um espaço de trabalho onde todas as pessoas se sintam valorizadas, independentemente de gênero”, comenta Nakano. 

A gerente também aponta os programas de mentoria como uma medida eficaz para estimular o desenvolvimento feminino na liderança. Para Débora, conectar mulheres em posições juniores a líderes experientes pode fornecer orientação essencial para o avanço das carreiras dessas profissionais: “os programas de mentoria são uma ferramenta interessante para ajudar as mulheres a desenvolver habilidades de liderança e aumentar sua visibilidade na organização”, completa. 

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Além disso, as empresas do setor são incentivadas a oferecer formação contínua em áreas técnicas e competências interpessoais, como gestão de projetos e comunicação, com o intuito de ampliar as oportunidades para que mulheres assumam papéis de maior responsabilidade. Políticas de equilíbrio entre vida pessoal e profissional, como opções de trabalho remoto, também são indicadas para garantir a retenção de talentos femininos. 

Outra medida necessária para alcançar a igualdade de gênero é a promoção da equidade salarial. “Revisar práticas de remuneração para garantir que as mulheres recebam uma compensação justa pelo seu trabalho é fundamental para reduzir as disparidades de gênero”, enfatiza Nakano. A auditoria regular e a transparência nas políticas salariais são recomendadas pela especialista. 

Promover a visibilidade de mulheres em cargos de liderança e criar redes de apoio e grupos de afinidade também fazem parte das iniciativas defendidas para inspirar e capacitar colaboradoras. Esses grupos oferecem um espaço seguro para que mulheres compartilhem experiências e defendam mudanças internas que reforcem a diversidade e a inclusão. 

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Nakano ressalta ainda a importância do compromisso da alta direção com a diversidade de gênero. Para ela, líderes empresariais devem ser defensores dessas práticas, o que inclui alocar recursos para iniciativas de inclusão e garantir que as ações sejam implementadas eficazmente. 

A gerente da Experis destaca, por fim, a importância de monitorar e compartilhar os avanços na representação feminina em cargos de liderança para reafirmar o compromisso com a diversidade de gênero e identificar áreas que precisam de melhorias. “Publicar os progressos demonstra a seriedade das empresas com a mudança e inspira outras organizações a fazerem o mesmo”, conclui Nakano.