Em meio às tragédias climáticas que devastaram a Serra Gaúcha em maio deste ano, o caminhoneiro Mateus Lando Piovesana, de 35 anos, morador de Garibaldi, luta agora para reconstruir sua vida. Após sobreviver a um deslizamento de terra que o atingiu na cabeceira da Ponte Ernesto Dornelles, a Ponte dos Arcos, na BR-470, Piovesana inicia uma campanha para arrecadar fundos e conseguir próteses que lhe permitirão voltar a andar e retomar seu trabalho como caminhoneiro.
Quem quiser apoiar Mateus Piovesana em sua jornada de recuperação pode contribuir com qualquer valor através do PIX: 01691179019, em nome de Mateus Lando Piovesana. Cada doação é um passo mais próximo de permitir que ele conquiste o sonho de voltar a andar e retomar sua vida após a tragédia. As próteses necessárias para que ele possa voltar a ter mobilidade plena custam cerca de R$ 140 mil e serão feitas em uma clínica especializada em Porto Alegre. Os familiares tentaram conseguir as próteses pelo Sistema Único de Saúde, porém, como a amputação de Piovesana é bilateral, o modelo oferecido não daria a mobilidade que ele necessita.
A tragédia ocorreu em 1º de maio, quando uma enchente atingiu a região, provocando desmoronamentos e devastação. Piovesana ficou soterrado no deslizamento e passou por uma longa e difícil recuperação. Foram 73 dias internado, dos quais 52 foram na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Tacchini, em Bento Gonçalves. Durante esse período, ele enfrentou 16 cirurgias e teve de amputar a perna esquerda e o pé direito.
Para tentar arcar com os custos das próteses, Piovesana chegou a vender o caminhão em que trabalhava, o mesmo veículo que estava dirigindo quando foi surpreendido pelo desmoronamento. A venda, no entanto, não cobriu todos os custos, e a campanha de arrecadação foi a solução encontrada pela família e amigos para dar continuidade ao tratamento.
A recuperação de Piovesana tem sido complexa e desafiadora. Além das cirurgias, ele enfrentou infecções e voltou para casa em estado anêmico. No entanto, sua força de vontade impressiona. Estela conta que ele está bem atualmente, adaptado à rotina e independente nas atividades diárias. O desejo de Piovesana é claro: voltar a trabalhar como caminhoneiro, profissão que sempre amou e que lhe permite sustentar a família com dignidade. Para isso, ele depende das próteses, que garantirão a mobilidade necessária para retomar a atividade.
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