Nesta quinta-feira, 14 de novembro, às 9h, o salão do júri da Comarca de Bento Gonçalves será palco do julgamento de Alfeu Marini, acusado de tentativa de homicídio contra Sirlei Siega Marini, em um caso ocorrido no início deste ano. O processo tramita em segredo de justiça, por isso há poucos detalhes sobre o ocorrido. Ele vai a júri popular.
O crime ocorreu em 3 de fevereiro de 2024, quando Alfeu Marini teria atentado contra a vida de Sirlei, sua companheira. O Ministério Público sustenta que Marini agiu de forma premeditada e com intenção de causar a morte da vítima, apontando indícios de frieza e brutalidade no ato. Marini responderá pelos crimes descritos no Art. 121, § 2º, incisos II e VI, em conjunto com o artigo 14, inciso II, ambos do Código Penal Brasileiro, que trata da tentativa de homicídio qualificado. O caso ainda conta com a aplicação das disposições da Lei nº 8.072/90, conhecida como a Lei dos Crimes Hediondos, que intensifica a punição para delitos com requintes de crueldade. Entre os elementos qualificadores, a motivação torpe e o uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. Marini, caso condenado, pode enfrentar pena aumentada devido aos agravantes aplicados ao crime, reforçados pela Lei dos Crimes Hediondos.
Sirlei Siega Marini sobreviveu ao ataque, mas as consequências físicas e psicológicas deixaram marcas profundas. Durante o julgamento, a defesa tentará atenuar a responsabilidade de Alfeu Marini, enquanto a acusação buscará enfatizar os agravantes do caso e o impacto do crime para a vítima.
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