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Polícia Civil de SP desmantela esquema de estelionato e extorsão a partir de Bento

Pelo menos sete pessoas ligadas à facção criminosa Os Aberto foram presas na operação comandada pelo 89º DP.

07/11/2024 às 09h30 Atualizada em 08/11/2024 às 10h04
Por: Marcelo Dargelio
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Polícia Civil de SP desmantela esquema de estelionato e extorsão a partir de Bento

Policiais Civis de São Paulo desmantelaram um esquema de estelionato e extorsão que era cometido a partir de Bento Gonçalves através da facção criminosa Os Aberto. Pelo menos sete pessoas foram presas com envolvimento na ação que garantiu milhões de reais ao esquema criminoso. 

De acordo com a investigação policial, realizada pelos integrantes do 89º Distrito Policial de São Paulo, os integrantes da facção criminosa se utilizaram do famoso golpe dos nudes e também mediante extorsão, para estorquir pessoas de diversas formas na capital paulista e também em outras cidades brasileiras. Em apenas um dos casos, um médico foi extorquido em mais de R$ 600 mil, além de ter a família ameaçada por indivíduos armados. 

Os mandados de busca e apreensão foram expedidos na Comarca de São Paulo. Em Bento Gonçalves, um homem foi preso em um bairro da cidade. Com ele foram apreendidos diversos cartões de crédito, máquinas de cartão, vários celulares e anotações. Também foi feita uma operação no Penitenciária Estadual do Apanhador, em Caxias do Sul, onde três integrantes do grupo criminoso foram identificados como responsáveis pelos crimes, que eram comandados de dentro da casa de detenção. Um deles é considerado um dos líderes do esquema criminoso.

Material foi apreendido na casa de suspeito em Bento Gonçalves - Fotos: NB Notícias

 

De acordo com o advogado de defesa do homem preso em Bento, Vinicius Boniatti, por enquanto, ele está apenas detido na delegacia para prestar esclarecimentos. O advogado acredita que deve ser feito o pedido de prisão preventiva do acusado por parte da polícia paulista. "Caso o pedido de prisão preventiva seja deferido, devemos entrar com um pedido de substituição da mesma como medidas cautelares, a fim de garantir que ele responda em liberdade, pois já está colaborando com os órgãos de segurança", afirmou Boniatti. 

A facção criminosa fazia um esquema de lavagem de dinheiro para "esquentar" os valores arrecadados. Para isso, o grupo estava comprando veículos e imóveis de luxo, principalmente em Santa Catarina, local que seria a nova base da facção. Os bens adquiridos ficavam em nome de pessoas que tiveram ligação comprovada com o grupo Os Aberto. 

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