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Modo de fazer queijo artesanal serrano vira patrimônio imaterial do RS

A solenidade de assinatura do registro, promovida pela Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), ocorre nesta quarta-feira, 30 de outubro, a partir das 15h, no Teatro Oficina Olga Reverbel do complexo Multipalco.

29/10/2024 às 16h07
Por: Marcelo Dargelio
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Modo de fazer o queijo artesanal serrano remonta há mais de 200 anos - Foto: Divulgação
Modo de fazer o queijo artesanal serrano remonta há mais de 200 anos - Foto: Divulgação
Uma tradição de dois séculos está prestes a ser reconhecida oficialmente como patrimônio imaterial do Rio Grande do Sul. O modo de fazer do queijo artesanal serrano será inscrito no Livro de Registro dos Saberes, consolidando seu status de patrimônio imaterial do Estado. A solenidade de assinatura do registro, promovida pela Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), ocorre nesta quarta-feira, 30 de outubro, a partir das 15h, no Teatro Oficina Olga Reverbel do complexo Multipalco.
O trabalho de inventariação deste bem cultural foi realizado por representantes da Associação Sulina de Crédito e Assistência Rural – Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ascar-Emater/RS) e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com a assessoria técnica do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae), instituição da Sedac. De acordo com o parecer técnico, a história do queijo serrano está profundamente ligada à cultura gaúcha, associada à pecuária extensiva e aos tropeiros. Ainda conforme o texto, a essência e os métodos tradicionais foram preservados, mesmo com as inovações tecnológicas, como a prensa hidráulica e o coalho industrial. A íntegra do documento, emitido pelo Iphae e aprovado pela Câmara Temática do Patrimônio Cultural Imaterial, em 6 de setembro, está disponível no link.
Este será o terceiro bem a ser reconhecido. O primeiro foi o Sistema Cultural e Socioambiental da Erva-Mate Tradicional, registrado em junho de 2023 e o modo de fazer artesanato com a palha de butiá, listado em agosto de 2023. A partir do registro, medidas de salvaguarda serão desenvolvidas junto às comunidades. A proteção do bem imaterial se dá nos eixos mobilização social e alcance da política; gestão participativa no processo de salvaguarda; difusão e valorização; produção e reprodução cultural.
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