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Homem em surto mata o pai, um policial militar e fere mais 10 pessoas

Cerco policial é mantido há mais de sete horas em volta da casa do homem de 45 anos, que ainda não se entrou à polícia

23/10/2024 às 07h57 Atualizada em 23/10/2024 às 16h58
Por: Marcelo Dargelio
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Everton Kirsch Junior tinha 31 anos e deixa um filho de apenas 45 dias - Foto: Divulgação
Everton Kirsch Junior tinha 31 anos e deixa um filho de apenas 45 dias - Foto: Divulgação

Uma tragédia marca o bairro Ouro Branco, na cidade de Novo Hamburgo, no Vale dos Sinos, desde às 23h desta terça-feira, 22 de outubro. Um homem em surto matou o próprio pai e um policial militar, além de ferir outras 10 pessoas a tiros. Um cerco policial foi montado em torno da casa do atirador, que diz que não vai se entregar à polícia. A situação é tensa no local.

De acordo com o tenente-coronel Alexandro Famoso, comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar, a corporação foi acionada por volta das 23h por um casal de idosos. Os relatos davam conta que eles sofriam maus-tratos e que o filho passou a impedi-los de sair da residência. No local, havia ocorrido um desentendimento familiar. Quando a guarnição chegou ao local, na tentativa de socorrer os idosos, que já estavam baleados, o homem passou a disparar contra os policiais. Ele aparentava estar em uma espécie de surto psicótico. O irmão do atirador e a cunhada, que também estavam na casa, foram baleados. O pai do atirador, identificado como Eugenio Crippa, de 74 anos, morreu no local.

Pelo menos outros seis policiais ficaram feridos, sendo dois deles em estado grave, de acordo com a Brigada Militar. Um agente da Guarda Municipal também teve ferimentos e outros três civis ( mãe, irmão e cunhada do atirador)  também precisaram ser socorridos. O soldado Everton Kirsch Júnior, de 31 anos chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo a caminho do hospital. O policial estava há seis anos na corporação e, nos últimos dias, estava radiante com o nascimento do primeiro filho. 

A negociação para que o atirador se entregue continua. Até o momento, ele segue dentro do imóvel e não dá sinais de que vai se entregar.

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