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Garibaldense está entre os mais de oito mil mortos pelo coronavírus na Itália

Irmã Edite Terezinha Bortolini, de 81 anos, integrava a congregação Passionistas de São Paulo da Cruz e morreu na província de Vicenza.

28/03/2020 às 15h07 Atualizada em 08/04/2020 às 12h05
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Divulgação
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Uma garibaldense está entre as mais de oito mil vítimas fatais contabilizadas na Itália em decorrência do coronavírus. A irmã Edite Terezinha Bortolini tinha 81 anos e integrava a congregação Passionistas de São Paulo da Cruz. Ela foi sepultada na itália mesmo. As informações são do jornal Pioneiro.

Ela morreu na segunda-feira, 23, em Vila Montanina, que pertence a Velo D'astico, na província de Vicenza, onde residia nos últimos anos. O sepultamento ocorreu na manhã da sexta-feira, 27, na cidade italiana, contando apenas com a presença do pároco e de algumas autoridades locais, em atendimento às normas governamentais estabelecidas no país, atual epicentro da pandemia mundial de coronavírus.

Segundo familiares, Edite costumava fazer contato pelo WhatsApp, sendo o último realizado no dia 16 de março. "Foi tudo muito rápido. Uma prima conversou com ela por telefone e depois não teve mais contato. Soubemos que ela estava no hospital, sem respirador em um primeiro momento, porque não era necessário. Depois, ela foi entubada e acabou entrando em óbito — relata a sobrinha de Edite, Neiva Bortolini Cercato, que mora em Garibaldi.

Segundo Neiva, a tia costumava visitar os familiares no Brasil a cada quatro anos, estando na cidade natal pela última vez no dia 9 de fevereiro, ainda antes de sair da China o vírus pelo qual, um mês depois, seria infectada. Além de Garibaldi, na última vinda visitou também irmãos em Canoas e uma sobrinha que vive em Curitiba, no Paraná.

Nascida em Linha Camargo, interior de Garibaldi, Edite deixou a cidade aos 19 anos rumo a Curitiba, onde aos 22 anos professou seus votos, tornando-se religiosa passionista. Ao longo de sua vida atuou como professora e também superiora provincial, sendo lembrada pela congregação como uma gestora exemplar.

Viajou o mundo para gerenciar a abertura de casas religiosas, sendo convidada a permanecer na casa italiana de irmãs, onde viveu seus últimos anos. Segundo familiares, ela morreu cinco dias antes de completar 82 anos, que seriam celebrados neste sábado, 28 de março.



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