A unidade do Serviço Social do Comércio (Sesc) em Bento Gonçalves deverá passar por uma grande reforma nos próximos meses. Depois de bater o martelo sobre a permanência na rua Cândido Costa, no Centro, a entidade está finalizando os levantamentos de custos e encaminhando os projetos para a modernização completa da estrutura.
Nos últimos anos, a possibilidade de mudança de local foi uma pauta recorrente na instituição. Uma das alternativas que chegou a ser cogitada seria uma parceria com a prefeitura: o Sesc receberia um terreno para erguer a nova casa – possivelmente junto à praça Centenário – e, em contrapartida, também construiria a tão sonhada sede própria da Biblioteca Pública Castro Alves, que ao longo das últimas décadas sempre esteve instalada em imóveis alugados. O assunto até foi debatido de maneira informal entre a instituição e o Poder Público municipal, mas a proposta nunca avançou.
As obras, de fato, devem iniciar em janeiro de 2021. O principal motivador foi uma recente alteração no Plano Diretor que permite um aumento na ocupação do último pavimento, onde atualmente há um recuo que impede o uso total. “Antes, nós perderíamos cerca de 200m², e agora vamos ganhar praticamente essa mesma área. Além da ampliação, é importante destacar que as melhorias vão considerar, em primeiro lugar, a questão da acessibilidade. Teremos realmente uma unidade nova”, afirma o gerente Jaques Fachinelli.
Um dos espaços que devem receber atenção especial na nova formatação é a academia, tanto em termos de infraestrutura quanto de novos equipamentos. Entretanto, outras atividades bastante procuradas, como os atendimentos em odontologia e o restaurante, também estão no foco da revitalização. “Se isso nos permitir oferecer mais serviços, certamente será na área da saúde, mas, por agora, a ideia é manter e melhorar o que já temos”, complementa Fachinelli. Hoje, o Sesc contabiliza mais de 12 mil matrículas ativas em Bento Gonçalves.
Com relação ao teatro da unidade, que tem uma capacidade para aproximadamente 90 pessoas, está em andamento um estudo para analisar se, com as futuras adaptações, haveria muita perda de poltronas, tendo em vista que seria necessário implantar rampas e assentos especiais. “O objetivo inicial é manter o teatro, mas ainda não temos nada definido. Estamos em fase de planejamento, para depois poder avaliar se vale a pena continuar com um local que terá menos lugares disponíveis, talvez 60 ou 70”, finaliza o gerente.
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