Um grande fenômeno que vem acontecendo na Europa e nos Estados Unidos nos últimos anos é o da restauração de veículos clássicos, integrando motores elétricos no lugar dos conjuntos originais. Pode parecer algo complexo, mas os especialistas garantem que a menor quantidade de partes móveis faz com que veículos elétricos dispensem custos de manutenção.
A Volkswagen criou um experimento interessante na Alemanha. chamado de eClassics . O mais novo integrante da “nova-velha” família de carros elétricos é a nossa saudosa Kombi da geração “corujinha”. Em tese, trata-se de uma Kombi fabricada em 1966. Durante 54 anos, o modelo circulou pelas ruas da Califórnia (EUA) com um motor boxer de apenas 44 cv de potência e 10,2 kgfm de torque. Com a instalação da nova unidade elétrica, sua força saltou para 83 cv e 21 kgfm, garantindo mais torque que um VW T-Cross de entrada.
Além da restauração externa, a Volkswagen precisou adaptar a estrutura e o chassi da Kombi para permitir a substituição do motor a combustão. A suspensão independente nos dois eixos também precisou ser adaptada, assim como o sistema de direção e os freios a discos ventilados nas quatro rodas.
O fenômeno de eletrificar carros clássicos ainda é novo, e passa longe de ser algo acessível para o grande público. A Kombi elétrica custa aproximadamente US$ 70 mil (ou R$ 350 mil, com dólar em tempos de epidemia).
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