Saúde Negócios
Fila de espera no SUS para cirurgias segue em crescimento
Os principais afetados são os idosos que a cada dia precisam buscar novas alternativas para conseguirem realizar procedimentos importantes.
09/10/2024 12h15 Atualizada há 1 mês
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Agência Dino

A fila de espera para cirurgias no Sistema Único de Saúde (SUS) continua a ser um problema persistente e crescente, afetando principalmente a população idosa. Dados do Ministério da Saúde apontam que o número de pessoas aguardando procedimentos cirúrgicos eletivos ultrapassa 1 milhão, sendo que uma grande parcela dessa população é composta por idosos.

O envelhecimento da população brasileira e o aumento das comorbidades associadas à idade, como catarata, doenças ortopédicas e cardiovasculares, têm impulsionado essa demanda, sobrecarregando ainda mais o sistema de saúde público.

Segundo o Programa Nacional de Redução de Filas (PNRF), cerca de R$ 1,2 bilhão foram destinados para tentar mitigar esse problema em 2024, com o objetivo de aumentar a oferta de cirurgias e reduzir o tempo de espera. No entanto, mesmo com esse investimento, a fila de espera segue longa para muitos pacientes.

Procedimentos comuns entre idosos, como cirurgias de catarata, próteses de joelho e quadril, além de tratamentos cardíacos, são os mais demandados, e em muitos casos, a demora pode agravar o quadro de saúde do paciente.

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Neste anos, de acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil realizou mais de 544 mil cirurgias eletivas entre fevereiro e junho, mas a espera por procedimentos críticos ainda é uma realidade para muitos, especialmente nos estados mais populosos, como São Paulo e Minas Gerais, onde a demanda por cirurgias é maior.

Idosos recorrem a empréstimos para custear cirurgias particulares

Diante da longa espera no SUS, muitos idosos estão recorrendo a alternativas privadas para realizar seus procedimentos com mais rapidez. O financiamento de cirurgias particulares, por meio de empréstimos consignados, tem se tornado uma saída para essa população, que muitas vezes não pode esperar meses ou até anos por uma vaga no sistema público.

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O crédito consignado tem taxas de juros menores e prazos de pagamento flexíveis, sendo descontado diretamente da aposentadoria do beneficiário, permitindo que esses cidadãos consigam financiar cirurgias e tratamentos médicos.

Para o CEO da Carrera Carneiro, Corban especializado na concessão de empréstimos consignados com foco no conceito smart money, além de possibilitar o acesso a clínicas particulares, o crédito também traz a vantagem de não comprometer excessivamente a renda mensal dos idosos, oferecendo prazos longos para pagamento e valores ajustados à capacidade de pagamento. “Essa alternativa vem sendo cada vez mais utilizada, uma vez que a saúde não pode esperar, e a demora nos procedimentos cirúrgicos pode impactar gravemente a qualidade de vida dos pacientes”.