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Originado do Jovem Senador, projeto para monitoria no ensino médio vai à Câmara
As atividades de monitoria no ensino médio deverão ser reguladas por normas dos sistemas de ensino,dispõe projeto de lei do Senado aprovado em vota...
08/10/2024 18h41
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Agência Senado

As atividades de monitoria no ensino médio deverão ser reguladas por normas dos sistemas de ensino,dispõe projeto de lei do Senado aprovado em votação simbólica nesta terça-feira (8) no Plenário.O PLS 170/2018 , que deriva de sugestão legislativa originada no Programa Jovem Senador de 2017, segue para análise da Câmara dos Deputados.

A matéria foi aprovada em Plenário na forma do relatório do senador Paulo Paim (PT-RS) oferecido à Comissão de Educação (CE), atuando o senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) como relatorad hoc. Paim entende que é necessáriobuscar formas razoáveis de reconhecimento dos alunos que se disponham a exercer a atividade de monitoria.

“Os estudantes, de modo geral, possuem aptidões diferenciadas e ritmos próprios de aprendizagem. Assim, parece-nos sadio que aqueles de melhor rendimento possam cooperar com os professores no ensino aos que precisam de reforço escolar e em outras atividades de suporte à docência”, afirmou.

Inicialmente a sugestão dos alunos participantes do Jovem Senador ( SUG 64/2017 ) estabelecia critérios de seleção de monitores, atividades pertinentes ao cargo, carga horária e salário mínimo dos profissionais. Porém, na análise do texto, oex-senador Telmário Mota (RR) identificou impedimentos legais para a aprovação das alterações, que seriam aplicadas à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ( Lei 9.394, de 1996 ). A referência ao salário mínimo, por exemplo,foi classificada comoinconstitucional, pois a Carta de 1988 veda sua vinculação para qualquer fim.

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Jovem Senador

OPrograma Jovem Senador seleciona anualmente, por meio de um concurso de redação, estudantes do ensino médio de escolas públicas estaduais para vivenciarem o trabalho dos senadores em Brasília. Ao final de cada edição, os "jovens senadores" apresentam sugestões de lei que, caso aprovadas na Comissão de Direitos Humanos (CDH), passam a tramitar como projetos de lei, comofoio caso do PLS 170/2018.