Relutei muito em fazer essa “previsão”, porque o voto do povo é soberano e é quem vai decidir quais candidatos irão ocupar a cadeira de vereador. A projeção de cadeiras que cada partido poderá conquistar na Câmara de Vereadores de Bento Gonçalves não é uma tarefa fácil. Com uma estimativa de que aproximadamente 4.300 votos são necessários para garantir uma cadeira, a distribuição das 17 vagas pode ser estimada da seguinte maneira:

1 - Progressistas: Deve fazer entre 4 e 5 cadeiras. O Progressistas é um dos partidos com o maior número de candidatos com potencial para fazer mais de 1.300 votos. Caso tenham uma votação surpreendente, poderiam chegar a 6 cadeiras neste pleito, o que seria algo incrível. Poderia citar pelo menos nove nomes aqui. O certo é que eles brigarão voto a voto para ver quem vai entrar e quem vai ficar de fora. Porém, caso Diogo Siqueira se reeleja prefeito, ficará fácil de acomodar os suplentes. Caso contrário, eles irão amargar o quase, mesmo com uma votação expressiva.

2 - PSDB: Deve fazer pelo menos 3 cadeiras, podendo brigar por uma quarta vaga nas sobras. O PSDB é o partido do prefeito Diogo Siqueira e usa a força da máquina pública para impulsionar seus candidatos. Por isso, deve ter uma presença importante no Legislativo.

3 – MDB, PL e Republicanos: Estes partidos devem garantir pelo menos 2 cadeiras no Legislativo, levando em conta o possível desempenho de seus candidatos. Porém, nada impede que eles possam surpreender e, de repente, chegar a 3 cadeiras no Legislativo. Os três partidos têm muitos candidatos novos que podem surpreender em suas votações neste domingo, 6 de outubro.

4 – PDT, Novo, Podemos, União Brasil, PT: Estes partidos devem brigar pelas três vagas restantes, devendo, os que conseguirem entrar, fazer uma cadeira apenas. Se algum deles surpreender nas urnas, fará, no máximo, dois vereadores.

Vale lembra que esta é APENAS a opinião deste colunista, fazendo um exercício de futurologia para algo que, a comunidade bento-gonçalvense é quem terá o poder de decisão.

Cenário se manteria o mesmo na Câmara

Caso essa configuração realmente aconteça, irá refletir uma distribuição relativamente equilibrada de poder, quase igual a que acontece atualmente no Legislativo, independente quem seja o prefeito. O Progressistas seguiria liderando com maior número de cadeiras, seguido por uma representação significativa do PSDB. Ambos são os partidos da base do atual governo de Diogo Siqueira e podem seguir comandando o Legislativo independente de quem seja o novo prefeito. O outro bloco ficaria mais fatiado, com partidos como MDB, PL e Republicanos tendo que se unir para buscar, de repente a presidência do Legislativo. Eles também mantêm uma presença relevante, enquanto outros partidos menores garantem uma cadeira cada, com quem os votos terão que ser negociados.

Os partidos que conseguiram múltiplas cadeiras estarão em uma posição mais favorável para influenciar a formação de comissões e os rumos das políticas locais, especialmente em temas de interesse coletivo. A diversidade de representação também sugere debates intensos e uma busca constante por consenso, tornando essencial o papel da mediação política e da negociação entre as diversas forças que estarão presentes na Câmara.