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No Dia Nacional do Cerrado, presidente da CMA faz alerta sobre queimadas no bioma

Na abertura dos trabalhos da Comissão de Meio Ambiente (CMA) nesta quarta-feira (11), a presidente do colegiado, senadora Leila Barros (PDT-DF), ch...

11/09/2024 às 11h07
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Agência Senado
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Em 2024, de acordo com a presidente da CMA, o Cerrado já registrou mais de 53 mil focos de queimadas - Foto: MMULLER
Em 2024, de acordo com a presidente da CMA, o Cerrado já registrou mais de 53 mil focos de queimadas - Foto: MMULLER

Na abertura dos trabalhos da Comissão de Meio Ambiente (CMA) nesta quarta-feira (11), a presidente do colegiado, senadora Leila Barros (PDT-DF), chamou a atenção dos demais senadores para a destruição do Cerrado, bioma característico da Região Centro-Oeste e também presente nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Roraima e Amazonas.

A senadora lembrou que neste 11 de setembro é celebrado o Dia Nacional do Cerrado. Contudo, nas palavras dela, há muito pouco a se comemorar.

O Cerrado é a savana mais biodiversa do planeta, sendo fundamental para a recarga dos nossos aquíferos e para a regulação do clima. Nossa região deveria ser naturalmente abundante em água, temos cachoeiras conhecidas mundialmente. Mas, infelizmente, não temos muito o que festejar. As ameaças ao Cerrado crescem a cada ano. Somente em 2024, já foram mais de 53 mil focos de queimadas. Na semana passada, um incêndio catastrófico destruiu 10 mil hectares do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros [em Goiás]. O fogo só foi controlado quase uma semana depois— lamentou.

Para Leila, as queimadas e destruição do Cerrado, segundo maior bioma brasileiro, atrás da Amazônia, preocupam ainda mais por ameaçar a saúde e colocar em risco a vida das pessoas.

— Enfrentamos a pior seca da nossa história, a fumaça das queimadas tem coberto inúmeras cidades pelo país, o que compromete a qualidade do ar que respiramos. Não podemos nos permitir à inação diante desse futuro de características apocalípticas que já se apresenta e é sentido por muitos de nós. Esse é um chamado à responsabilidade e ação de todos, precisamos ter compromisso com o futuro do nosso país. O cenário é triste e desanimador, mas não desistiremos. Que possamos aqui na comissão discutir e implementar políticas que realmente façam a diferença— concluiu.

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