Mulher e dois filhos pequenos são mortos pelo ex-companheiro

Até onde vai a loucura de um homem que não aceita o fim de uma relação? Um crime bárbaro chocou a comunidade do pequeno municí­pio de Presidente Getúlio, no Alto Vale do Itajaí­, em Santa Catarina. Uma mulher e seus dois filhos foram mortos pelo marido e pai das crianças. Os corpos foram encontrados carbonizados dentro do automóvel da mulher. O acusado foi preso pela Polí­cia.

De acordo com a Polícia Civil, Gilson Haskel, de 38 anos, estava separado da esposa Edinéa Telles de 35 anos, com quem tinha dois filhos, os pequenos Lyan, de 4 anos, e Luan, de 2. A separação se deu por causa de um relacionamento abusivo e também por várias dívidas contraí­das por ele. Edinéia saiu de casa com os filhos e foi para a casa de seus pais. Foram 18 anos de relacionamento.

Com o pretexto de definir a guarda dos filhos e os valores da pensão, Haskel, pediu que Edinéia fosse até a casa dele juntamente com os filhos. No local, ele matou a ex-mulher e os dois filhos pequenos a sangue frio, com tiros de revólver e de espingarda. Após o crime, ele chamou seu irmão que o ajudou a jogar o carro de Edinéia com os corpos em uma ribanceira no município de Ibirama. 

Os corpos foram achados na quinta-feira, 29 de agosto, por um homem que passava caminhando às margens da rodovia. Gilson Haskel foi preso por policiais em um restaurante às margens da BR-277, no Paraná. No local, ele confessou o crime aos policiais. Ele ainda teria relatado aos policiais que decidiu ir para o Paraguai por ser um país “com justiça”. No carro em que ele dirigia havia latas de sardinha, pães, água, cobertor, roupas e outros mantimentos, segundo a PM. O objetivo seria ter mantimentos suficientes para alguns dias de viagem. Também foram encontrados um celular, documentos pessoais e dinheiro em espécie.

O irmão de Gilson Haskel, que não teve o nome divulgado, também foi preso na cidade catarinense. Ele deve responder por ocultação e destruição de cadáver, fraude processual, porte ilegal de arma de fogo e por deixar de comunicar a autoridade competente a violência contra criança e adolescente.