Cacalo, ex-presidente e patrono do Grêmio, morre aos 73 anos

Neste sábado, 24 de agosto, o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense perdeu um de seus maiores dirigentes, Luiz Carlos Silveira Martins, conhecido como Cacalo, aos 73 anos. Advogado, radialista e conselheiro do clube, Cacalo foi uma figura central nas décadas de 1980 e 1990, período em que contribuiu para algumas das maiores conquistas do Tricolor Gaúcho.

Cacalo teve papel fundamental em momentos históricos do Grêmio. Como vice-presidente e presidente, ele esteve à frente de grandes vitórias, incluindo a Copa Libertadores da América de 1995, o Campeonato Brasileiro de 1996 e as Copas do Brasil de 1994 e 1997. Sua dedicação e paixão pelo clube marcaram sua trajetória, tanto nos bastidores como nos microfones, onde defendia o Grêmio com fervor.

Em nota, o Grêmio destacou a importância de Cacalo para a história do clube: "Cacalo ficou marcado pela forma sanguínea com que defendia a Instituição, tanto no exercício de suas funções como dirigente quanto nos microfones". O clube também anunciou que o velório será realizado neste domingo, 25 de agosto, das 9h às 15h, no saguão do portão A da Arena.

Cacalo ocupou diversas posições de liderança no Grêmio, incluindo as áreas jurídica, administrativa e de futebol, antes de suceder a Fábio Koff como presidente do clube, cargo que ocupou entre 1997 e 1998. Sua dedicação ao Grêmio foi reconhecida em 2023, quando foi escolhido como o novo patrono do clube, tornando-se o quarto gremista a ocupar o prestigiado posto, ao lado de Aurélio de Lima Py, Fernando Kroeff e Hélio Dourado.

Cacalo deixa três filhos, Eduardo, Roberto e Rafael, e uma neta, Isabela. Sua morte representa uma grande perda para o Grêmio e para o futebol brasileiro, deixando um legado de vitórias e dedicação que será lembrado por gerações.