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Mulher é morta pelo ex-companheiro ao sair de casa para trabalhar

Homem esperou vítima de 23 anos sair de sua residência e efetuou disparos à queima-roupa contra ela.

21/08/2024 às 22h53
Por: Marcelo Dargelio
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Mulher é morta pelo ex-companheiro ao sair de casa para trabalhar

A manhã desta quarta-feira, 21 de agosto, foi marcada por uma tragédia que chocou a comunidade de Encruzilhada do Sul. Paola Dornelles da Silveira, de 23 anos, foi brutalmente assassinada a tiros pelo ex-companheiro, Túlio Alves Silveira, enquanto se dirigia ao trabalho na Secretaria de Saúde do município.

O crime ocorreu por volta das 7h da manhã, quando Túlio abordou Paola e disparou duas vezes contra ela. Infelizmente, a jovem não resistiu aos ferimentos e faleceu ainda no local. Após cometer o feminicídio, Túlio tirou a própria vida, aumentando ainda mais a consternação e perplexidade da comunidade local.

Paola deixa dois filhos, um de 10 e outro de 6 anos, que agora enfrentam a perda irreparável da mãe. A tragédia é ainda mais dolorosa ao se saber que Paola possuía uma medida protetiva contra Túlio, um fato que evidencia as falhas no sistema de proteção às mulheres e a necessidade urgente de medidas mais eficazes para combater a violência doméstica.

A Brigada Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram acionados para atender a ocorrência, mas já encontraram Paola sem vida. A Polícia Civil está conduzindo uma investigação para apurar todos os detalhes do crime e compreender as circunstâncias que levaram a este desfecho trágico.

O feminicídio de Paola Dornelles da Silveira é um triste lembrete da gravidade da violência contra a mulher e reforça a importância de políticas públicas e ações efetivas para proteger as vítimas e prevenir que casos como este continuem a ocorrer. A comunidade de Encruzilhada do Sul está em luto, buscando respostas e clamando por justiça.

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Geraldo Há 3 meses Capão da Canoa Estas medidas protetivas, exceto a prisão do agressor, não servem para nada. Quem quiser assassinar, vai assassinar, lamentavelmente. Temos leis lenientes com os criminosos e um Poder Judiciário fraco, que passa a impressão para a sociedade, que valoriza muito mais os direitos dos marginais, do que, de suas vítimas. Sem leis fortes e com um poder estatal ineficiente, estamos relegados a própria sorte.
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