Cliente compra automóvel com 13 galões cheio de moedas

Um fato inusitado surpreendeu os funcionários de uma loja de seminovos em São José, na Grande Florianópolis, e rapidamente se tornou o assunto do dia. Na última semana, um homem decidiu pagar parte da compra de um automóvel utilizando nada menos que R$ 17 mil em moedas. A cena, digna de um filme, ocorreu quando o cliente apareceu na loja com 13 galões de 5 litros, normalmente usados para armazenar água, mas que desta vez estavam recheados de moedas.

O veículo escolhido pelo comprador foi um Honda City 2015, com um valor total de R$ 65 mil. Para surpresa dos vendedores, o cliente decidiu quitar uma parte considerável do valor utilizando moedas de diferentes valores, variando entre 5 centavos e 1 real. O restante do pagamento foi realizado via PIX, conforme informou Aliatan Gomes, o responsável pela venda.

"Nunca vimos ou pegamos casos assim. Ficamos chocados quando ele apareceu com todos aqueles galões cheios de moedas", relatou Aliatan, ainda impressionado com a experiência. O processo de contar o dinheiro exigiu tempo e paciência da equipe da loja, que teve que separar e contabilizar as milhares de moedas.

O comprador, que preferiu manter sua identidade em sigilo, revelou ao portal g1 que essa não foi a primeira vez que ele utiliza moedas para uma grande compra. "Eu sempre guardo assim, já é a segunda vez. E tem que trocar com os outros quando tem um volumezinho legal. Vou começar de novo, só que agora só com [moedas] de um real, têm muito volume aquelas moedas", explicou, referindo-se ao hábito que tem de economizar moedas ao longo dos anos.

O pagamento incomum levantou discussões sobre planejamento financeiro e curiosidade entre os funcionários e clientes da loja. A história não só chamou a atenção pelo método peculiar de pagamento, mas também pelo esforço que o comprador demonstrou ao juntar e armazenar a quantia considerável em moedas.

Curiosidade ou estratégia financeira, a compra desse Honda City certamente ficará na memória dos envolvidos e será lembrada como um dos casos mais inusitados na história da loja de seminovos em São José.