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Confúcio destaca estagnação na educação brasileira

O senador Confúcio Moura (MDB-RO) chamou a atenção para a situação da educação no Brasil durante seu pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira...

19/08/2024 às 18h26
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Agência Senado
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 - Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
- Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O senador Confúcio Moura (MDB-RO) chamou a atenção para a situação da educação no Brasil durante seu pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (19). Ele destacou resultado divulgado pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2023, que aponta uma “estagnação no sistema educacional” no país.

— O que vimos este ano é que, em termos globais, o nível de aprendizado da educação básica brasileira praticamente não avançou em relação àqueles da pré-pandemia. Nos anos iniciais, o Ideb nacional, considerando escolas públicas e privadas, foi de 6. A escala, é importante ter isso em vista, vai até 10. Em 2019, o indicador foi 5,9, não houve praticamente nenhuma alteração. Se considerarmos apenas as escolas públicas, o Ideb nos anos iniciais é ainda menor, 5,7, o mesmo de 2019. Seguindo a análise, nos anos finais do ensino fundamental, o Ideb 2023 ficou em 5 pontos. Em 2019, era de 4,9; já no ensino médio, alcançamos, no Ideb 2023, 4,3; em 2019, 4,2. Não estamos avançando — alertou.

Confúcio destacou que, embora tenha havido uma pequena melhora nos anos iniciais do ensino fundamental, a pandemia teve um impacto significativo, principalmente para crianças em idade escolar. Além disso, o parlamentar ressaltou que a desigualdade regional continua a ser um desafio, com estados como Rondônia apresentando resultados abaixo da média nacional, e apenas Ceará e Alagoas alcançando a nota 6 ou superior.

— Realmente, nós estamos marchando no mesmo ponto e não o estamos desenvolvendo. Se a educação é o principal motor do avanço social, não podemos permitir que ela seja mais uma vítima da iniquidade, perpetuando uma conjuntura histórica de injustiça social. É preciso ter em vista, porém, que, para melhorar a educação, não bastam somente recursos, é preciso uma gestão eficiente — disse.

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