O polimetilmetacrilato (PMMA) é um produto que pode ser utilizado para fins estéticos desde que um profissional experiente faça o procedimento. Por isso, é importante verificar a experiência de quem vai aplicar o produto, que deve ser um médico, antes de decidir por um tratamento.
Entre os casos de sucesso com o uso de PMMA, está o tratamento de microssomia hemifacial de uma brasileira que teve seu caso publicado em uma revista científica da Universidade de Oxford, na Inglaterra. Segundo a publicação, a paciente teve uma reconstrução facial com PMMA para tratar uma deformidade chamada de microssomia hemifacial.
Eduardo Costa, (CRMGO 11.454), um dos autores do relatório publicado na Oxford, médico, professor e pesquisador do PMMA, esclarece que a microssomia hemifacial é uma anomalia genética, congênita, ou seja, uma anormalidade que ocorre durante a gestação que pode ser estrutural ou funcional.
De acordo com o Dr. Eduardo, a anomalia está relacionada com deformidades ósseas e cartilaginosas, agenesia de tecido muscular e subcutâneo de um dos lados da face gerando assimetria e deformidade.
O médico afirma que a agenesia significa ausência parcial ou total dos tecidos, configurando a má formação dos tecidos na região.
Caso da paciente brasileira
Segundo o Dr. Eduardo, o PMMA é indicado para corrigir as assimetrias através da veiculação do implante líquido, utilizando pistola de aplicação e microcânulas no plano justa ósseo (plano profundo abaixo do músculo e rente ao osso) estimulando a formação de colágeno e matriz óssea. Pode ser utilizado também para volumizar os tecidos moles como músculos e pele nas demais correções com a concentração adequada para o plano aplicação.
Biocompatível
O médico destaca que o procedimento é minimamente invasivo, realizado através de um pequeno furo na pele por onde a microcânula é introduzida e, com a pistola de aplicação, o produto é direcionado para o plano desejado.
Conforme afirma o dr. Eduardo, o PMMA tem biocompatibilidade exaustivamente comprovada através de inúmeros estudos científicos nos últimos 20 anos. O produto demonstra resultado permanente e de longa duração.
O médico ainda defende que é possível produzir excelentes resultados estéticos e satisfação por parte dos pacientes, além de ser usado em várias outras especialidades na área médica e odontológica.
Sobre o caso de sucesso de tratamento da microssomia hemifacial, o especialista ressalta: “Neste caso não houve contraindicação e a paciente ficou extremamente satisfeita com o resultado, resgatando sua autoestima e melhorando sua qualidade de vida. A contraindicação absoluta mais comum é para pacientes portadores de doenças autoimunes”.
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