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Índio: o maior exemplo do prende e solta em Bento Gonçalves

Homem de 51 anos tem mais de 80 registros por furto e roubo na Capital do Vinho, mas não chega a ficar mais que um dia no presídio.

08/08/2024 às 17h38 Atualizada em 09/08/2024 às 07h54
Por: Marcelo Dargelio
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Índio foi recolhido ao presídio mais uma vez, mas não deve ficar lá por muito tempo - Foto: Divulgação
Índio foi recolhido ao presídio mais uma vez, mas não deve ficar lá por muito tempo - Foto: Divulgação

Os comerciantes de Bento Gonçalves não sabem mais o que fazer com um verdadeiro símbolo dos crimes de furto e roubo a estabelecimentos na cidade. José Claudiomiro Alves Serpa, o Índio, um homem de 51 anos, é o exemplo do prende e solta do poder judiciário na Capital do Vinho. Ele foi preso mais uma vez na manhã desta quinta-feira, 8 de agosto, pela Guarda Civil Municipal (GCM). Ele tem mais de 80 registros de furto/roubo em sua ficha criminal, mas, mesmo assim, não fica mais de uma semana no presídio.

Somente este ano já foram mais de 10 capturas do criminoso. Por volta das 10h desta quinta-feira, 8, o Grupamento Tático com Apoio de Motocicletas (GTAM), da Guarda Civil Municipal (GCM), prendeu Índio logo após ele roubar um estabelecimento comercial no centro da cidade.

Após a equipe receber a informação através do Centro de Operações Integradas (Ciop) a respeito de um roubo a um estabelecimento comercial, iniciaram as buscas pelo suspeito e lograram êxito ao abordá-lo na Praça Achyles Mincarone, no bairro São Bento, onde foi encontrado com ele desodorantes, dinheiro em espécie e outros produtos. 

Conforme relato das funcionárias do estabelecimento, o indivíduo subtraiu os itens e surpreendeu as vítimas mediante ameaça, portando uma faca.  Índio possui cerca de 80 registros de furto/roubo na cidade e os órgãos de segurança já perderam as contas de quantas vezes prenderam ele. 

A autoridade policial determinou a prisão em flagrante do indivíduo, ficando este à disposição da justiça e recolhido à Penitenciária Estadual de Bento Gonçalves (PENEBG). Talvez, no momento em que você estiver lendo esta reportagem, Índio já esteja solto novamente para realizar furtos em outros estabelecimentos comerciais.

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