O Grupo Innova Steel, pioneiro em construção a seco no Brasil, acaba de lançar o projeto RennovaSul, para construir e doar 200 casas para vítimas das enchentes que afetaram o Rio Grande do Sul em maio deste ano. Segundo dados do governo estadual, mais de 3,3 mil pessoas seguiam vivendo em abrigos no estado no fim de julho. Realizado em parceria com o Instituto Bandeirantes, o projeto conta com apoio do Governo do RS, que disponibilizou os terrenos para as construções das casas serão nos municípios de Cruzeiro do Sul (100), Igrejinha (50) e São Sebastião do Caí (50).
As casas construídas terão a cozinha integrada à sala de estar, dois quartos e um banheiro, divididos em uma área de 36m². O custo estimado para as moradias gira em torno de R$ 22 milhões total para o projeto. Para ajudar a levantar os recursos necessários, até mesmo para mobiliar as casas, o RennovaSul realizará, em agosto, um leilão beneficente com objetos e experiências doados por celebridades e empresas que apoiam a causa, entre elas cantores e destaques do jornalismo esportivo da Band. O evento, fechado para convidados, será no dia 19 de agosto, no Sheraton São Paulo.
“Quando vimos o que aconteceu no Sul quisemos imediatamente ajudar. Anos atrás perdemos tudo na nossa primeira loja devido a uma das maiores enchentes de São Paulo e sabemos o tamanho desse impacto. A diferença é que, no nosso caso, tínhamos uma casa para voltar no fim do dia. Por isso, disponibilizamos toda nossa tecnologia construtiva para ajudar a reerguer a região. O RennovaSul nasceu com a ideia de ir além de levantar paredes e telhados: queremos reconstruir esperança e restaurar sonhos, apostando no senso de pertencimento e comunidade”, afirma Caroline Siqueira, sócia-fundadora e vice-presidente da empresa.
Sob o lema “Reconstruir, restaurar e ressignificar”, o Grupo Innova Steel já começou a produção dos componentes para as casas na fábrica de São Paulo. As moradias serão construídas através da tecnologia Steel Frame - que usa perfis de aço para as estruturas das edificações e um sistema de fechamento com chapas cimentícias e de gesso, que inclui o material responsável pelo aprimoramento acústico e térmico, bem como itens relativos à parte hidráulica e elétrica.
A empresa é pioneira no Brasil na utilização desse tipo de sistema construtivo, que é mais resistente, versátil e permite maior rapidez na construção. Por isso, a previsão é que as casas sejam erguidas em até 120 dias a partir da entrega da fundação. Outra parte da produção será feita diretamente no Rio Grande do Sul, fomentando também a economia local.