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Dois homens são presos por exploração sexual infantojuvenil

Professor de Educação Física de 28 anos e cabeleireiro de 27 anos são acusados pela Polícia Federal de armazenagem de imagens de abuso sexual de menores.

07/08/2024 às 15h39 Atualizada em 07/08/2024 às 17h31
Por: Marcelo Dargelio
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Dois homens são presos por exploração sexual infantojuvenil

A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira, 7 de agosto, a Operação Snail, com o objetivo de combater o armazenamento de imagens de exploração sexual infantojuvenil. A operação resultou na prisão em flagrante de dois suspeitos nos municípios de Porto Alegre e Palmares do Sul.

Durante a ação, policiais federais cumpriram quatro mandados de busca e apreensão, dois em Porto Alegre, um em São Leopoldo e um em Palmares do Sul. A operação levou à apreensão de mais de dois mil arquivos contendo imagens de exploração sexual infantojuvenil, além de notebooks e smartphones que serão submetidos à perícia técnica. A análise dos dispositivos buscará apurar possíveis crimes conexos, como o compartilhamento, a produção e o abuso sexual infantojuvenil.

Os quatro suspeitos (dois presos e dois investigados) envolvidos na operação atuavam de forma independente e não possuíam conexão entre si. Entre os presos estão um professor de educação física de 28 anos, morador de Palmares do Sul, e um cabeleireiro de 27 anos, morador de Porto Alegre. O professor ainda responderá pelos crimes de estupro de vulnerável e de produção de conteúdo pornográfico infantojuvenil, tendo em vista que foram encontradas três vítimas a partir da análise das imagens do seu celular, sendo duas já identificadas como alunas dele. Ambos foram conduzidos à Superintendência da Polícia Federal em Porto Alegre e, posteriormente, encaminhados ao sistema penitenciário. 

Os outros dois investigados são um advogado de 47 anos de Porto Alegre, que teve o computador e o celular apreendidos para perícia, e um enfermeiro de São Leopoldo, de 20 anos, que também teve celular e o computador apreendidos para análise pericial.

A operação recebeu o nome de "Snail" em referência a um dos apelidos utilizados por um dos investigados. A Polícia Federal continua as investigações para identificar possíveis outros envolvidos e aprofundar a compreensão sobre a extensão das atividades criminosas.

 

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