Prefeitura de Bento está no Cadin Estadual e não pode receber recursos

A cada dia que passa, surge uma nova notícia da falta de gestão na Prefeitura de Bento Gonçalves. A última é que o poder público acaba de entrar no Cadastro Informativo das Pendências perante Órgãos e Entidades da Administração Pública Estadual do RS (Cadin Estadual) por causa de um débito de pouco mais de R$ 6 mil. E, como não tem sistema disponível, não pode fazer o acerto para sair da inadimplência.

De acordo com a titular da 5ª Coordenadoria Regional de Saúde (5ªCRS), Tatiane Fiorio, o município recebeu R$6.268,65 no dia 22 de setembro de 2023, oriundo da Etapa 75 da Nota Fiscal Gaúcha (NFG). A prefeitura teria que ter gasto na aquisição de qualquer material ou produto (gase, luvas, pagar uma conta de água, etc...) até o dia 20 de março de 2024, porém não gastou o dinheiro e nem fez a devolução do recurso ao Governo do Estado. Com a falta de prestação de contas, entrou  no Cadastro de Pendências e não pode receber recursos estaduais.

A falta de gestão da Prefeitura Municipal de Bento Gonçalves já traz inúmeros prejuízos para os cofres públicos. O município não pode receber a verba de R$ 737.434,57, do Fundo Municipal de Saúde. A coordenadora Tatiane Fiorio destacou que conversou com o setor de Finanças da Prefeitura de Bento Gonçalves, porém, como o sistema atual do poder público não está funcionando, o município não consegue fazer a devolução do recurso e sair do Cadastro de Inadimplentes. 

Esta é só mais uma dor de cabeça pela falta de gestão do governo Diogo Siqueira. A prefeitura de Bento Gonçalves tem um problema nunca visto na área da saúde, que vai empilhando pessoas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 Horas). Além disso, não possui um sistema funcionando nem para fazer o pagamento de seus fornecedores e que ainda prejudica milhares de empresas do município que tem dificuldades de utilizar a nota fiscal eletrônica. Somam-se a isso um grande número de pais que não conseguem vagas em escolas de educação infantil e bairros que não recebem o atendimento mínimo do poder público.