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Ministério do Trabalho interdita em Bento obra em que trabalhador morreu
Além da falta de EPI’s, diversas irregularidades que colocam em risco a segurança dos trabalhadores foram apontadas pelo órgão fiscalizador.
03/07/2024 14h01 Atualizada há 5 meses
Por: Emanuelle Ferreira
Vanius Corte destacou que mesmo que a morte não tivesse ocorrido, obra seria interditada - Foto: Divulgação

Fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) embargaram a obra em que Cristiano Davi de Lima Lesse, 29 anos morreu, vítima de acidente de trabalho na sexta-feira, 28 de junho. A construção, que fica no bairro Cidade Alta, em Bento Gonçalves, apresentou diversas inconsistências e só será liberada após a construtora responsável cumprir todos os apontamentos feitos pelos fiscais.   

De acordo com o gerente do MTE, Vanius Corte, o embargo teria acontecido mesmo que a morte de Lesse não tivesse sido registrada. Corte diz que os problemas encontrados lá têm relação com o acidente, mas não cehgou a listar todas as divergências. A falta de equipamento de proteção individual (EPI) para os trabalhadores foi um dos problemas encontrados. Por exemplo, se a vítima estivesse usando um cinto de segurança, que é recomendado quando o trabalho ocorre em altura, teria evitado a queda”, exemplifica o gerente. 

A construção, situada na Rua Olavo Bilac, no bairro Cidade Alta, foi paralisada devido à falta de equipamentos de proteção individual (EPI) e outras falhas identificadas no laudo técnico. Esta foi a primeira vez que o MTE inspecionou uma obra da construtora responsável, cujo nome não foi revelado. Para que o embargo seja revogado, a empresa deve corrigir todas as irregularidades e garantir que as condições de segurança atendam às exigências das autoridades competentes. 

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