O governo do Estado anunciou um novo investimento de R$ 5,3 milhões para a substituição de móveis escolares nas escolas estaduais atingidas pelas enchentes de abril e maio. Do total, R$ 5,1 milhões terão como destino a compra de conjuntos de mesa e cadeiras para alunos e professores, enquanto cerca de R$ 200 mil serão direcionados para itens específicos – como gaveteiros, quadros magnéticos brancos e mesas de diretor.
A iniciativa faz parte do Plano Rio Grande , que atua em três eixos de enfrentamento aos efeitos das enchentes: ações emergenciais, ações de reconstrução e Rio Grande do Sul do futuro.
Serão adquiridos 5.640 conjuntos de mesa e cadeira para alunos, em diferentes tamanhos; 686 conjuntos de mesa e cadeira para professores; 69 mesas adaptadas para pessoas com deficiência física; 61 balcões de pia; 21 bancos altos em aço carbono; 142 banquetas em aço; 94 mesas de reunião para as salas administrativas; 14 gaveteiros; 347 quadros magnéticos brancos; 177 chaleiras elétricas; e 9 mesas de diretor.
As 124 escolas contempladas atendem mais de 45 mil alunos da Rede Estadual, localizadas nos municípios de Agudo, Arambaré, Arroio do Meio, Bento Gonçalves, Cachoeira do Sul, Cachoeirinha, Candelária, Canoas, Capela de Santana, Caxias do Sul, Cerro Branco, Colinas, Cruz Alta, Eldorado do Sul, Encantado, Esteio, Estrela, Feliz, Flores da Cunha, Forquetinha, General Câmara, Guaíba, Igrejinha, Júlio de Castilhos, Lajeado, Lindolfo Collor, Maratá, Montenegro, Muçum, Novo Hamburgo, Palmares do Sul, Parobé, Pelotas, Porto Alegre, Rio Grande, Rio Pardo, Santa Maria, São Francisco de Paula, São Jerônimo, São José do Norte, São Leopoldo, São Sebastião do Caí, Sapiranga, Sapucaia do Sul, Taquara, Torres, Três Coroas, Triunfo, Venâncio Aires e Viamão.
Técnicos da Secretaria da Educação (Seduc) e da Secretaria de Obras Públicas (SOP) estão conduzindo a avaliação estrutural e o desenvolvimento de projetos para a recomposição das instituições de ensino.
Os recursos irão se somar aos R$ 57,4 milhões que o governo do Estado já destinou para diversas áreas da educação, divididos entre autonomia financeira, merenda e mobiliário escolar. Desse montante, R$ 24,2 milhões foram repassados diretamente às escolas por meio do programa de Autonomia Financeira para ações de investimento e custeio, contratação de serviços e compra de materiais de consumo.
Os valores variaram entre R$ 20 mil e R$ 80 mil, de acordo com o grau de impacto nas 692 instituições de ensino que registraram os maiores danos na infraestrutura dos prédios escolares.
Além disso, R$ 18,2 milhões foram destinados à alimentação escolar, beneficiando todas as escolas estaduais – com atenção especial às 625 mais afetadas, que receberam duas parcelas extras. Em junho, todas as escolas estaduais receberam um valor adicional para cobrir possíveis aumentos no preço dos alimentos.
Quanto à substituição dos móveis escolares, R$ 7,9 milhões já haviam sido direcionados anteriormente para a compra de 8 mil conjuntos de classe, destinados a 42 escolas em 32 municípios atingidos, com entregas em andamento desde a última semana.
Além dos recursos estaduais, o governo federal também contribuiu com uma parcela extra de R$ 7 milhões por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
Texto: Ascom Seduc
Edição: Felipe Borges/Secom
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