Uma força-tarefa composta pela Brigada Militar e Polícia Federal localizou, nesta quinta-feira (27), um esconderijo utilizado pela quadrilha responsável pelo roubo de R$ 15 milhões ocorrido no aeroporto de Caxias do Sul. O sítio, situado em Riozinho, no Vale do Paranhana, foi encontrado após denúncias de moradores locais sobre movimentos suspeitos. A investigação continua, com as autoridades empenhadas em capturar todos os envolvidos no roubo milionário.
O esconderijo, localizado em uma área de mata densa, de difícil acesso, próximo a uma cascata famosa, continha adesivos da PF, giroflex, luvas, 10 colchões e alimentos. O material está sendo periciado para rastrear DNA e impressões digitais, embora os criminosos tenham borrifado pó de extintor de incêndio na tentativa de ocultar seus rastros.
Após o assalto, a quadrilha se dividiu: parte seguiu por estradas vicinais para retornar a Caxias do Sul e sair do Estado via Santa Catarina, com um veículo interceptado em Juquitiba, São Paulo. Outro grupo dirigiu-se ao litoral, com um integrante preso em Torres.
Um dos policiais envolvidos na operação explicou que é comum grandes quadrilhas se unirem apenas durante o assalto, separando-se em seguida para despistar as autoridades. Muitas vezes, os integrantes não se conhecem, sendo o líder o único a saber a identidade de todos.
Com as informações sobre a movimentação dos criminosos, os policiais focaram nas regiões dos vales dos rios Paranhana e Rolante. A investigação os levou ao sítio, localizado entre Riozinho e Rolante, próximo à rodovia ERS-239. Nenhum veículo ou pessoa foi encontrado no local durante a revista, e a Polícia Federal não divulgou detalhes adicionais sobre os resultados das buscas.
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