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Polícia diz que não houve latrocínio em morte de motorista de aplicativo

Morte de homem de 52 anos ocorreu no dia 25 de maio, em Farroupilha, e inquérito foi encerrado na sexta-feira, 7 de junho.

10/06/2024 às 10h15
Por: Marcelo Dargelio
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Delegado Fernando Cruz Alexandre informou que ficou comprovado que não houve latrocínio na morte do motorista de aplicativo - Foto: NB Notícias
Delegado Fernando Cruz Alexandre informou que ficou comprovado que não houve latrocínio na morte do motorista de aplicativo - Foto: NB Notícias

A Polícia Civil de Farroupilha chegou a conclusão de que não houve latrocínio (roubo seguido de morte) na morte de um motorista de aplicativo, ocorrida no dia 25 de maio. Um homem, acusado do crime, está recolhido ao presídio, porém os indícios encontrados dão conta de que a morte ocorreu por legítima defesa, dando um novo destino para o caso.

De acordo com o titular da Delegacia de Polícia de Farroupilha, delegado Fernando Cruz Alexandre,  as evidências coletadas demonstram que o suspeito agiu em legítima defesa, tendo o evento de morte do motorista de aplicativo Valdecir Barbosa da Silva, de 52 anos, ocorrido culposamente, sem que nenhum objeto tenha sido furtado ou roubado.

O crime ocorreu no dia 25 de maio de 2024, na Rua Alívio Otávio  Maioli. Segundo as investigações policiais, houve um desentendimento e uma briga entre o motorista Valdecir da Silva e o passageiro. Ambos entraram em luta corporal e Silva teria caído no chão, batendo a cabeça. Como o motorista tinha problemas cardíacos, acabou morrendo posteriormente. "O autor da agressão foi preso em flagrante e permaneceu preso preventivamente, esperando análise do inquérito policial pelo poder judiciário", destacou o delegado.

O delegado Fernando Cruz Alexandre revela que no âmbito do inquérito policial, o incidente, inicialmente tratado como latrocínio, foi minuciosamente analisado e, após diversas diligências investigativas, concluiu-se que não há elementos suficientes para indiciar o suspeito pelo crime de roubo seguido de morte. O caso foi encaminhado ao Ministério Público para apreciação dos fatos.

O acusado do crime ganhou liberdade provisória na noite da sexta-feira, 7 de junho, segundo o advogado de defesa, Carlos Alberto Sandoval. Ele foi indiciado por crime de trânsito, pois, depois da briga, dirigiu o carro da vítima alcoolizado, tentando voltar para casa, é o indica o inquérito policial.

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