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Polícia Civil entra em greve contra o pacote de Eduardo Leite

Somente atendimentos de urgência e emergência serão realizados na delegacia. Pacote pode atingir também o serviço da Brigada Militar.

16/12/2019 às 13h42 Atualizada em 13/01/2020 às 13h30
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Divulgação
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Os policiais civis cruzaram os braços e entraram em greve na manhã desta segunda-feira, 16. A decisão foi tomada ainda na semana passada e é uma resposta contra o pacote apresentado pelo governador Eduardo Leite que atinge a categoria. Os policiais se juntam aos professores estaduais, que paralisaram suas atividades também por causa da reforma do Governo do Estado.

A partir desta segunda-feira, 16, serão realizados apenas atendimentos de urgência e emergência na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA). Os registros serão feitos em casos de flagrantes, homicídios, latrocínios e estupros. A greve deve ser mantida em quanto o pacote da reforma que altera a carreira e a previdência dos servidores estiver sendo votada na Assembleia Legislativa.

Não serão realizados mandados de busca e apreensão e nem mandados de prisão durante a paralisação. Também ficam afetadas as ações policiais nas ruas, serviços de investigação, cartório, entregas de intimações, assim como as remessas de inquéritos para a justiça. 

A situação pode atingir ainda a Brigada Militar. Nesta segunda-feira, 16, em Caxias do Sul, familiares de policiais da BM fecharam a entrada do 12º BPM e não deixaram as viaturas saírem do quartel. A expectativa é que o mesmo aconteça em Bento Gonçalves nos próximos dias.

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