A Secretaria da Educação (Seduc) estabeleceu um grupo de trabalho com organizações representativas e entidades públicas para organizar o planejamento das medidas de suporte aos estudantes, professores e profissionais da educação atingidos pela catástrofe climática. A primeira reunião foi realizada na sexta-feira (10/5), tendo como pauta as questões relativas ao retorno das atividades escolares conforme a situação de cada região afetada pelas enchentes.
A secretária da pasta, Raquel Teixeira, explicou que, diferentemente do período da pandemia, quando professores e alunos estavam em casa e podiam se organizar para enfrentar a situação, hoje muitos profissionais da educação e famílias dos estudantes perderam suas casas e estão desabrigados. “Estamos enfrentando dificuldades e aprendendo com elas. Na Rede Estadual, que possui 750 mil alunos, apenas 50% estão tendo aulas regulares desde o dia 7 de maio. Para os 50% afetados, não temos previsão para o retorno às aulas”, afirmou a secretária. Raquel também ressaltou a importância da elaboração de um novo calendário escolar para os municípios impactados.
De acordo com o levantamento mais recente, atualizado às 9h deste sábado, 1028 escolas em 243 municípios foram afetadas de alguma forma. Esse número representa mais de 40% do total das escolas da Rede Estadual, abrangendo aproximadamente 354,5 mil estudantes. Em relação aos danos na infraestrutura, 528 escolas foram danificadas, onde estão matriculados cerca de 215,7 mil alunos.
A reunião contou com a participação de representantes da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon); do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude (CAOPIJ) do Ministério Público do RS (MPRS); da União Nacional dos Conselhos Municipais do RS (UNCME-RS); da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs-RS) e do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do RS (Sinepe-RS).
Texto: Ascom Seduc
Edição: Anelize Sampaio/Secom
Mín. 15° Máx. 18°