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Ministério Público entra com ação contra Facebook e Instagram

Objetivo é a remoção ou bloqueio de perfis falsos que têm solicitado doações fraudulentas para as vítimas das recentes enchentes no estado.

05/05/2024 às 17h18
Por: Marcelo Dargelio
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Promotora Maristela Schneider destacou a gravidade da situação - Foto: Divulgação
Promotora Maristela Schneider destacou a gravidade da situação - Foto: Divulgação

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Rio Grande do Sul tomou uma medida decisiva neste domingo, 5 de maio, ao ajuizar uma ação cautelar contra duas empresas de mídia social, exigindo a remoção ou bloqueio de perfis falsos que têm solicitado doações fraudulentas para as vítimas das recentes enchentes no estado. Essas contas falsas, que têm enganado pessoas usando a identidade visual dos perfis oficiais do governo gaúcho, foram identificadas solicitando transferências via PIX para contas particulares.

A promotora de Justiça Maristela Schneider, responsável pela ação, destacou a gravidade da situação, apontando que o Rio Grande do Sul enfrenta a maior tragédia climática de sua história, com um saldo trágico de mortos, desaparecidos e milhares de desabrigados, além de danos significativos em diversos municípios. Em resposta à urgência do problema, a ação também prevê a aplicação de uma multa diária de R$ 100 mil às empresas de mídia social caso haja descumprimento das medidas após a notificação.

Esta iniciativa surge em um momento crítico, no qual a população do estado busca se recuperar e reconstruir as áreas afetadas pelas enchentes. Os perfis falsos representam um risco adicional, prejudicando os esforços legítimos de arrecadação de fundos e apoio às vítimas, além de violar a confiança do público na autenticidade das campanhas de doação.

As autoridades reforçam a importância de verificar a autenticidade de qualquer pedido de doação e de seguir apenas canais oficiais ou organizações reconhecidas para contribuições financeiras. Enquanto isso, o Ministério Público segue atuante no combate à exploração da tragédia, assegurando que a ajuda chegue a quem realmente precisa sem interferências maliciosas.

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Consuelo Baccega Há 7 meses Bento Gonçalves, RSTambém o Ministério Público deveria agir com urgência para eliminar os larapios salafrarios que se aproveitam da fragilidade das propriedades e pessoas e estão roubando e saqueando veículos e residências atingidas: pena de morte é pouco para estes imprestáveis.
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