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Ortopedia Canina: conheça as patologias tratáveis

Quedas e batidas são os principais acidentes e, mesmo não sendo graves, podem gerar alterações na mobilidade e no bem-estar de nossos animais de estimação

26/11/2019 às 21h31 Atualizada em 24/06/2020 às 17h20
Por: Marcelo Dargelio Fonte: fisiocarepet
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Divulgação
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A ortopedia canina é uma das especialidades mais requisitadas na medicina veterinária, sendo capaz de tratar e auxiliar pets com as mais variadas patologias, complicações, fraturas, rupturas, degenerações e outras.

Os acidentes e ocorrências ortopédicas são geradas, na maioria dos casos, em função de acontecimentos corriqueiros como quedas e batidas. Embora não sejam graves ao ponto de tirar vidas, podem gerar alterações permanentes na estrutura corpórea, mobilidade e bem-estar dos pets.

Quais patologias e complicações a ortopedia canina trata?

As principais patologias diagnosticadas na ortopedia animal são tratáveis via cirurgia, medicamentos e a união de um planejamento eficaz em um programa de fisioterapia adequado.

As principais patologias e lesões tratáveis são:

1 – Artrose – doença degenerativa da cartilagem articular, a artrose é uma afecção cada vez mais presente na ortopedia, apresentando lesões em pontos como a coluna vertebral, joelho, coxofemoral e cotovelo;

2 – Displasia coxofemoral – degeneração da articulação da bacia com a cabeça do fêmur, a displasia coxofemoral em cães produz complicações na mobilidade do pet, dificultando sua caminhada, corrida e pulos;

3 – Ruptura de ligamento cruzado – normalmente acometida por uma ruptura crônica por fadiga progressiva das estruturas do joelho, a ruptura de ligamento cruzado, sem dúvidas, é uma das afecções mais presentes e estudadas na ortopedia veterinária;

4 – Luxação de patela – conhecida como rótula em humanos, a patela é o que guia a ação do músculo do quadríceps na parte inferior da perna. Quando há luxação de patela em cães, as dores podem variar em graus, consequentemente adequando cada tratamento para cada situação concreta;

5 – Fraturas e traumas – normalmente associadas a atropelamentos e quedas, as fraturas e traumas instigam o trabalho dos ortopedistas caninos através de diversos métodos que busquem o fortalecimento, reabilitação e flexibilidade dos músculos e movimentos afetados;

6 – Displasia de cotovelo – má formação dos componentes ósseos da articulação do cotovelo que resulta em um desnivelamento entre rádio e ulna ou tróclea mal formada;

7 – Necrose asséptica da cabeça do fêmur – caracteriza-se pela atrofia muscular, encurtamento do membro dolorido e dor ao movimento passivo da articulação do quadril;

8 – Síndrome do cão nadador – anormalidade de desenvolvimento de filhotes caracterizada após o nascimento, observada pelo hiperextensão das articulações dos joelhos e jarrete, além da articulação coxofemoral hiperfletida bilateral;

Quais cães têm mais propensão para adquirirem problema ortopédicos?

Todos os cães possuem certa probabilidade de sofrer com algum problema ortopédico ao longo da vida, porém, existem algumas características que podem aumentar a propensão e riscos de aparecimento de complicações ortopédicas na vida de um cão:

1 – Cães de grande porte: Rotweiller, Pastor Alemão, Golden Retriever, Dogue Alemão e Labrador Retriever possuem maior chance de apresentar a displasia coxofemoral, principalmente em detrimento do tamanho que propicia o desenvolvimento de problemas na região dos quadris;

2 – Cachorros de pequeno porte: Maltês, Lhasa Apso, Poodle, Pinscher e Yorkshire são raças com maior probabilidade de sofrer com luxação na patela e necrose asséptica da cabeça do fêmur;

3 – Cachorros de porte pequeno e alongado: como o Dachshund, por exemplo, possuem maior propensão de apresentar complicações como a hérnia de disco, justamente em função do longo comprimento de sua coluna.

A maioria dos tratamentos para complicações e doenças ortopédicas, buscam na fisioterapia veterinária um agente capaz de combater os sintomas e sinais clínicos de pets acometidos.

Desde uma recuperação veloz de uma cirurgia até animais que conseguiram voltar a andar depois de fortes traumas, a fisioterapia veterinária vêm proporcionando conforto e uma opção eficiente de recuperação, conservando musculatura, evitando novas intervenções cirúrgicas, combatendo dores e incômodos, aumentando expectativa e qualidade de vida dos pets.

Os métodos que passam pela utilização de agentes físicos como eletroterapia, laserterapia, massagens, ozonioterapia e outros, em conjunção com atividades físicas controladas como o uso de esteiras aquáticas na hidroterapia, fornecem as ferramentas perfeitas para uma reabilitação qualificada de seus pacientes.

Busque sempre com clínicas especializadas na recuperação do seu amigo!

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