Geral Clima
Frente fria avança pelo Rio Grande do Sul
A passagem vai trazer chuvas fortes em várias cidades, mas o tempo começará a se estabilizar a partir de quarta-feira, 17.
16/04/2024 09h37
Por: Renata Oliveira Fonte: MetSul
Crédito: Renata Oliveira/NB

Na madrugada desta terça-feira, 16, uma frente fria avançou sobre diversas localidades do Rio Grande do Sul, trazendo consigo chuvas volumosas. Os acumulados de precipitação entre 0h e 6h foram significativos, com destaque para 71 mm em Santiago, 59 mm em São Luiz Gonzaga e Caçapava do Sul, 52 mm em São Gabriel, 51 mm em Santa Maria e 45 mm em Tupanciretã, conforme registrados pelas estações oficiais.

O MetSul alerta para o risco maior de chuvas intensas do que de ventos fortes durante a passagem desta frente fria. Em algumas cidades, espera-se que as chuvas ocorram em altos volumes em curtos períodos, podendo resultar em alagamentos. Porto Alegre e região metropolitana estão entre as áreas que podem enfrentar períodos de chuvas mais intensas ao longo desta terça-feira. 

Apesar da passagem da frente fria, o risco de tempo severo no Rio Grande do Sul não é alto, e qualquer ocorrência de ventos fortes tende a ser localizada e pontual. Este cenário contrasta com o evento de 21 de março, quando uma frente fria trouxe vendavais intensos para o estado. 

A partir desta terça-feira, 16, espera-se uma melhora no tempo, especialmente no Oeste gaúcho, ao longo da tarde e noite. A maior parte do estado deve experimentar uma melhoria nas condições climáticas até o final do dia e durante a quarta-feira, à medida que uma massa de ar seco e mais frio de alta pressão se estabelece sobre a região.

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Com o ar seco e a presença de alta pressão, a segunda metade da semana promete ser marcada por predomínio de sol e tempo aberto em todo o Rio Grande do Sul. Prevê-se dias ensolarados e firmes, começando já a partir desta quarta-feira, 17. 

Com a atmosfera mais amena, o perfil seco e pouca nebulosidade, as noites serão bastante amenas ou até frias na maioria dos municípios gaúchos. Nas áreas de maior altitude do Nordeste gaúcho, como os Aparados, há possibilidade de formação de geada, especialmente em baixadas.