Na tarde desta quinta-feira, 11, a defesa do suspeito do desaparecimento de Hellen Natália de Freitas Lopes, de 24 anos, divulgou uma nota contestando o resultado da Perícia, onde foi encontrado o sangue da vítima na cama do casal. No documento, as advogadas explicam como o homem acusado não pode ser o responsável pelo o sumiço e alegam que a mancha localizada no colchão é "minúscula". Confira a nota abaixo.
Completando 123 dias do desaparecimento de Hellen Natália de Freitas Lopes, de 24 anos, a defesa do suspeito decidiu se manifestar e contar o seu lado da história referente ao fatídico dia 09 de dezembro de 2023 - lembrando que as investigações ocorrem em sigilo.
Na nota divulgada pelas advogadas Bárbara Arienti dos Santos e Juliana Sberse, do escritório Sberse & Arienti, é exposto que a última vez que Hellen foi vista não foi no posto de gasolina e sim, na residência do casal. "[...] devemos partir da premissa que a suposta vítima não foi vista por último no posto de gasolina conforme narra as matérias divulgadas, eis que, após a passagem pelo referido posto, a suposta vítima retornou conjuntamente com o seu namorado e sua amiga para a residência dele. Após o retorno do grupo à residência do suspeito, em determinado momento a amiga da suposta vítima foi embora, ficando na casa apenas Hellen Natália, o suspeito e sua filha menor, momento o qual o suspeito foi tomar banho, e avistou pela janela dos fundos, Hellen indo embora, sendo que após este episódio, o suspeito não a viu mais," explicam na nota.
No documento, as advogadas também colocam que Hellen "é garota de programa e tem envolvimento com facção local" e o homem "temia que algo pudesse ter acontecido," por isso colaborou com as investigações. Além disso, "chegou até a defesa, informações de que a suposta vítima praticava crime de extorsão através do golpe dos nudes e já havia sofrido com ameaças e até mesmo agressões físicas por conta destes envolvimentos," destacam.
Sobre o resultado da perícia, a defesa frisa que não são o suficiente para tanto alarde. "No tocante as manchas de sangue encontradas na residência do suspeito, não coincidem com o que fora divulgado, pois, somente uma mancha reagente ao luminol detectou sangue de Hellen Natalia. Esta mancha por si só, é minúscula, sendo do tamanho de aproximadamente de 11cm, e, é derivada do colchão que pertencia à residência de Hellen, ou seja, o colchão é da suposta vítima, que o levou para a casa do suspeito, quando ele retornou para residir na sua casa, que estava na posse da sua ex-companheira semanas antes," frisam, trazendo a imagem da mancha.
As investigações estão em sigilo e no momento, o suspeito segue preso. Confira a nota completa, na íntegra, abaixo: