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Sangue de Hellen Natália é encontrado na casa do suspeito do seu desaparecimento

Após quatro meses do sumiço da jovem, o resultado da Perícia foi divulgado nesta quarta-feira, 10. O suspeito, que também era seu namorado, segue preso.

10/04/2024 às 14h04 Atualizada em 10/04/2024 às 16h07
Por: Renata Oliveira Fonte: NB Notícias
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O suspeito pelo desaparecimento de Hellen Natália foi preso ainda em dezembro e segue no presídio. Crédito: Divulgação
O suspeito pelo desaparecimento de Hellen Natália foi preso ainda em dezembro e segue no presídio. Crédito: Divulgação

Completando quatro meses do desaparecimento de Hellen Natália de Freitas Lopes, de 24 anos, o laudo da perícia na casa do suspeito saiu nesta quarta-feira, 10. No documento, é comprovado que o sangue encontrado no local é de Hellen, porém a investigação segue em sigilo.

No dia 09 de dezembro de 2023, Hellen Natália desapareceu e a última vez que foi vista foi na companhia do namorado e de uma amiga no estacionamento de um posto de combustíveis em Bento Gonçalves. O suspeito, que era seu companheiro, foi preso no dia 19 em dezembro e segue encarcerado. 

Mas, após meses sem muitas informações sobre o caso, foi divulgado nesta quarta-feira, 10, o resultado do laudo da Perícia na casa e no veículo do suspeito. Em entrevista ao NB, a Delegada responsável pelo caso, Deise Brancher Ruschel, afirma que só foram encontrados vestígios de sangue na residência, mais especificamente na cama do casal, e foi comprovado que pertencia à Hellen. Já no carro, não foram localizados resíduos. Ainda é aguardado o resultado dos registros telefônicos dos envolvidos e as demais informações 

O caso é conduzido em sigilo pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) de Bento Gonçalves, e o inquérito já foi enviado para o Ministério Público (mesmo sem conclusão). 

A família segue buscando respostas. "Nossa família se sente injustiçada, já são quatro meses sem respostas. Cansamos de ligar na Delegacia e não sermos atendidos. Cadê a quebra desse sigilo telefônico? O que é que tem por trás? Se ela não saiu de Bento, aonde ela está? Como que uma pessoa some do nada? Ela tem família, ela não é qualquer uma. Não vamos esquecer e queremos justiça," desabafa a madrasta de Hellen, Juremi Muniz. 

Relembre a história aqui. 

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