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Carlos Viana repudia visão da polícia como 'vilã'

Em pronunciamento na terça-feira (9), o senador Carlos Viana (Podemos-MG) afirmou que existe uma inversão de valores em relação ao trabalho dos pro...

10/04/2024 às 10h45
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Agência Senado
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 - Foto: Roque de Sá/Agência Senado
- Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Em pronunciamento na terça-feira (9), o senador Carlos Viana (Podemos-MG) afirmou que existe uma inversão de valores em relação ao trabalho dos profissionais da segurança pública brasileira, levando policiais a serem tratados como vilões em operações de combate ao crime organizado. Segundo o parlamentar, isso acarreta uma sensação geral de insegurança, além de passar a mensagem de que o crime “vale a pena” e incentivar as quadrilhas a enfrentarem as instituições.

Viana chamou a atenção para uma modalidade criminosa conhecida como “novo cangaço”, por meio da qual quadrilhas tentam dominar cidades inteiras para roubar bancos, subjugando forças policiais e isolando vias de acesso para impedir o reforço, deixando a população indefesa:

— Para a prática do novo cangaço, há participação de indivíduos preparados e dispostos a confrontar e a matar. São bandidos profissionais, indivíduos com habilidades específicas, como explosivistas e atiradores de elite, os quais são contratados para atuar em diversas ocorrências dessa natureza pelo país. Ou seja, os cérebros que organizam os ataques do novo cangaço terceirizam as quadrilhas, e elas acabam agindo em todo o país.

O senador também lamentou o fato de 23 policiais rodoviários federais e 16 policiais militares de Minas Gerais terem sido afastados sob acusação de homicídio e abuso de poder após operação realizada no sul do estado em 2021. Segundo o senador, a ação contra o novo cangaço resultou na morte de 26 criminosos e na apreensão de 16 fuzis, duas espingardas de calibre 12, uma metralhadora, 100 quilos de explosivos e combustíveis para incendiar veículos, além de pistolas e 5 mil cartuchos de munição.

— Este é o apelo que eu quero fazer aqui ao procurador-geral da República, Paulo Gonet: que arquive essa completa inversão de valores, esse absurdo. Que os 39 policiais possam voltar ao trabalho, serem reconhecidos como homens de bem, como pessoas que cumpriram com o dever e merecedores dos nossos aplausos, não da nossa condenação! O povo de Minas Gerais exige a absolvição desses policiais e o arquivamento na ficha deles dessa acusação absurda. [...] Parabéns aos 39 policiais que cumpriram com a sua obrigação! Minas Gerais agradece a paz de ter cidades que não são mais explodidas por criminosos armados de metralhadoras — afirmou Viana.

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