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Criança com cardiopatia rara precisa de ajuda da comunidade para voltar a falar

Moradora de Bento Gonçalves lutou pela vida após passar por diversos procedimentos e intercorrências. Agora, para continuar o seu tratamento, a mãe, que a cuida sozinha, necessita do apoio da população. Saiba como ajudar:

10/04/2024 às 09h02 Atualizada em 10/04/2024 às 09h03
Por: Kevin Sganzerla Fonte: NB Notícias
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Criança com cardiopatia rara precisa de ajuda da comunidade para voltar a falar

A família da moradora de Bento Gonçalves, Ana Lua Leite Giuliati, de 1 ano e quatro meses, que foi diagnosticada com cardiopatia rara, necessita da ajuda da comunidade para a compra de uma válvula fanatoria, cujo aparelho vai ajudá-la a respirar pelo nariz e voltar a falar. A mãe, Carla Rebecca Leite, que não pode trabalhar, uma vez sua filha exige cuidados integrais, promoveu uma rifa online para que a população possa colaborar com o desejo de Carla de poder ouvir a voz de Ana Lua pela primeira vez. O montante arrecadado também será utilizado para arcar com as despesas com fonoaudióloga e fisioterapia.

O diagnóstico foi descoberto quando a mãe de Ana Lua ainda estava grávida. A sua filha nasceu em Porto Alegre, na Santa Cara de Misericórdia, onde ficou durante 15 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Por conta da cardiopatia rara, somente parte do coração funciona plenamente. Ela passou por uma delicada cirurgia paliativa quando completou cinco meses, e outra terá que ser feita quando tiver completado dois anos de idade.

Após a primeira cirurgia, Ana Lua passou por diversas intercorrências que deixaram a família significativamente aflita. No decorrer dos procedimentos, ela sofreu trombose, teve um AVC e quatro paradas cardíacas e teve que realizar um cateterismo. Apesar de passar por todas essas dificuldades, Ana Lua surpreendeu os próprios médios a lutar bravamente pela vida, mesmo sofrendo pneumonia e uma infecção generalizada. Hoje ela se encontra em casa, exigindo dedicação 20 horas da mãe. 

"Ela precisa de cuidados especiais durante 24h por dia, como aspirar a traqueostomia, administrar dieta em duas em duas horas e ficar cuidando para ela não arrancar a sonda no nariz. É bem exaustivo porque moro sozinha com ela, sou mãe solo. O pai dela nos abandonou no dia da cirurgia e nunca mais apareceu, e ele não ajuda com absolutamente nada", explica. 

Conforme Carla, já foi aberto um processo para exigir pensão alimentícia por parte do pai, mas a procuradoria diz não encontrar ele para notificar. A mãe relata que a única renda que possui é um salário mínimo que ganha através do auxílio LOAS, que garante um salário mínimo mensal às pessoas com deficiência. 

O valor arrecadado na rifa será para efetuar a compra da válvula fanatoria e auxiliar nas despesas com fonoaudióloga e fisioterapia. "Com esse salário consigo mal nos sustentar. Muita gente já nos ajudou, e isso me faz sentir uma gratidão enorme. O que o pai dela não ajuda, existe pessoas que nos ajudaram que muitas delas eu nem conheço, rezo e agradeço todos dias por ainda existir generosidade, só por isso consigo meu sustento e manter aos poucos o tratamento da minha filha", comenta.

Para ajudar a pequena Ana Lua, basta acessar a rifa online e efetuar a compra. A forma de pagamento é através do PIX. 

Para quem quiser saber mais a respeito da história de Ala Lua, basta acessar o Instagram @carlarebecca6563.

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