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Fraturas no quadril aumentam mortalidade em curto e longo prazo

Idosos devem redobrar os cuidados: lesionar o quadril pode trazer consequências severas mesmo um bom tempo depois do acidente.

28/10/2019 às 13h30 Atualizada em 29/10/2019 às 12h09
Por: Marcelo Dargelio Fonte: saude.abril
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A cada ano, aproximadamente 1,6 milhão de pessoas sofrem fraturas no quadril  até 2050, o número deve pular para 6,3 milhões. E esse tipo de trauma, especialmente em pessoas mais velhas, traz mais dores de cabeça do que se pensava.

Uma análise do Consórcio sobre Saúde e Envelhecimento, colaboração entre Estados Unidos e Europa, mostra que, em pessoas acima de 60 anos, machucar essa região pra valer eleva o risco de morte mesmo oito anos após o acidente  quando imaginamos que a recuperação já seria total.

Os profissionais analisaram oito estudos que, juntos, somavam 122 808 voluntários. Toda essa turma foi acompanhada por quase 13 anos. O primeiro resultado: houve um crescimento expressivo na taxa de mortalidade por causas diversas no primeiro ano após a lesão.

Mas tem mais. A probabilidade de falecer permaneceu aumentada mesmo depois de oito anos da fratura  isso em comparação com gente que não trincou o quadril. O efeito foi sentido com mais força nos homens, mas as mulheres também devem ficar atentas, segundo os estudiosos.

Vale lembrar que os idosos estão mais propensos a problemas no quadril, já que a idade deixa os ossos mais fracos  é a chamada osteoporose. Eles também correm um risco extra de sofrerem acidentes como escorregões e quedas, porque podem desenvolver problemas de visão e equilíbrio.

É importante implementar medidas adequadas para prevenir a ocorrência de fraturas no quadril, e mais atenção deve ser dada aos indivíduos mais velhos que já passaram por isso.

Fraturas no quadril aumentam mortalidade em curto e longo prazo

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