A arte de dizer NÃO pode ser fundamental para o seu bem-estar

Muitas pessoas têm dificuldade de dizer "não" ao longo de toda a sua vida. Com isso, desenvolvem frustrações e angústias que são somatizadas no seu cotidiano. O autor Kieram Ecttori acaba de lançar o livro “Transformando o sim em não”, pela Editora Viseu. O título é o primeiro do escritor, que também atua como ilusionista, mágico e palestrante de autoajuda e desenvolvimento pessoal.

Para estudiosos da temática, a dificuldade de dizer um não, manifestada pelos adultos, tem raízes no processo educacional das crianças, ou seja, no que as pessoas aprendem na infância, principalmente no ambiente familiar. Um estudo que avalia o comportamento de jovens e crianças e analisa a conduta dos pais no desenvolvimento dos filhos, aponta que um comportamento socialmente habilidoso, entre outras características, seria aquele capaz de negar pedidos, ser capaz de expor opiniões mesmo aquelas em desacordo com um interlocutor e manifestar desagrado, discordância e negações, por exemplo.

De acordo com o autor, pessoas de todas as classes sociais e faixas etárias necessitam de ferramentas para lidar com situações onde se posicionar de maneira assertiva faz toda a diferença. “A longo prazo, a falta de assertividade e a dificuldade em estabelecer limites podem resultar em ansiedade, depressão, dependência emocional e frustrações profundas”, aponta o autor. 

Assim, segundo o Kieram, o livro tem a intenção de trazer soluções práticas para o problema do “sim” excessivo. Com isso, ele espera que os leitores possam experimentar relacionamentos mais saudáveis e preservarem a própria saúde emocional.

Nesse sentido, é fundamental vencer as crenças limitantes, impor limites, ouvir atentamente o outro, saber lidar com as críticas e, principalmente, conhecer a si mesmo. “A mensagem central que desejo transmitir é a importância de reconhecer e honrar as próprias necessidades e valores. O processo de construir relacionamentos autênticos e gratificantes começa com a capacidade de afirmar o próprio espaço e dizer não quando necessário”, completa o autor.