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Imobiliária fecha as portas e proprietários de imóveis ficam sem receber

Pelo menos duas ocorrências policiais foram registradas na DPPA, onde donos de casas e apartamentos não receberam o dinheiro pago dos aluguéis.

26/10/2019 às 12h45 Atualizada em 28/11/2019 às 19h37
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Divulgação
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Mais um caso de estelionato está sendo registrado na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Bento Gonçalves. Desta vez, o caso envolve uma imobiliária da cidade, que fechou as portas e os proprietários de imóveis não receberam os valores referentes a locações de suas moradias. As ocorrências serão investigadas pela Polícia Civil.

A denúncia feita na delegacia é contra a Imobi Imobiliária, empresa que atuava no ramo de locação de casas e apartamentos na cidade.  Há alguns meses a empresa fechou suas portas e um casal dono da imobiliária ficou de realizar o depósito dos valores que estavam abertos em alguns dias, o que não aconteceu.

Na primeira ocorrência, um homem de 68 anos, morador do interior de Bento Gonçalves, informou que colocou duas casas que possui na cidade para alugar na imobiliária. Ele não recebeu quatro aluguéis e e não recebeu o valor cobrado de caução dos locadores dos imóveis. O proprietário também não sabia que a imobiliária estava pedindo caução para os locatários. Somente dos aluguéis devidos o valor chega a R$ 2.500,00, mais a caução, que não teve o valor divulgado.

Uma segunda ocorrência, mostra que um homem de 53 anos deixou dois apartamentos na área central da cidade para locação. Ele não recebeu os últimos três meses de locação dos imóveis e também não sabia que a empresa tinha cobrado caução dos locatários, tomando conhecimento somente quando foi falar com as pessoas que estão morando nos imóveis.  Os locatários continuaram pagando aluguéis via boleto bancário emitido pela imobiliária até o mês passado.

Nos contratos de locação, aparecem os nomes de Diego Zago e Samara Alice Borges de Paula como responsáveis pela Imobi Imobiliária, que seria especializada em locações. Nos dois casos, os dois donos de imóveis informaram na delegacia que a empresa fechou suas portas, tirou seu site do ar e o casal não deu mais notícias. Os telefones de contato, segundo os proprietários de imóveis, não respondem há muito tempo. A última informação que conseguiram foi de que o casal estaria morando em Santa Catarina.

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