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Criminosos usam drone para jogar celulares no Novo Presídio

Na madrugada da quinta-feira, 24, agentes penitenciários encontraram garrafas pet com vários smartphones em seu interior.

25/10/2019 às 12h05 Atualizada em 28/11/2019 às 19h37
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Notícias de Bento
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Susepe/Divulgação
Susepe/Divulgação

Que a tecnologia está sendo utilizada a serviço do crime, isso já não é mais novidade. Mas, em Bento Gonçalves, criminosos estão utilizando drones para tentar romper as barreiras da nova penitenciária, localizada na Linha Palmeiro, e entregar celulares aos detentos. Nesta quinta-feira, 24, os agentes interceptaram mais uma tentativa.

De acordo com a Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) a apreensão ocorreu por volta da 1h da madrugada. Agentes faziam a ronda na galeria A, quando um agente penitenciário ouviu latidos junto à lateral da Penitenciária Estadual de Bento Gonçalves. Ao checar a situação, avistou embrulhos que haviam sido arremessados para a parte superior da casa prisional.

Na ação, foram recolhidas três garrafas pet de dois litros e dois embrulhos menores, nos quais havia 21 aparelhos celulares com bateria, 10 carregadores, dois fones de ouvido e 39 chips. O material foi recolhido pelo setor de atividade de segurança e disciplina e foi entregue na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), para o registro de ocorrência policial.

Moradores relatam que, nos últimos dias, indivíduos estranhos são vistos nas proximidades da Penitenciária Estadual. Normalmente eles vêm em dupla em uma motocicleta. Uma moradora informou que viu pelo menos três vezes um homem utilizando um drone  em uma área de terra próxima ao novo presídio. Segundo ela, o indivíduo estava sozinho em uma motocicleta.

Atualmente, os presos que estão recolhidos no novo presídio entram apenas com a roupa do corpo e recebem o kit contendo colchão, forros de cama, uniformes e material de higiene. Dentro da nova casa prisional eles usam uniformes. Scanners na entrada dos visitantes também evitam que os aparelhos celulares sejam levados em potes de comida ou em partes íntimas, como acontecia no presídio da Rua Assis Brasil. 

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