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Exclusivo: Homem executado a tiros em Bento pode ter sido morto por engano

Indivíduo de 44 anos era usuário de drogas e pode ter ido ao lugar errado, na hora errada.

26/02/2024 às 21h27 Atualizada em 28/02/2024 às 07h58
Por: Marcelo Dargelio
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Cassio Roman (foto menor) tinha 44 anos e pode ter sido morto por engano - Foto: NB Notícias
Cassio Roman (foto menor) tinha 44 anos e pode ter sido morto por engano - Foto: NB Notícias

O homem morto a tiros em Bento Gonçalves pode ter sido executado por engano pelos criminosos. Ele estaria no local errado, na hora errada no momento do crime e ter sido morto no lugar deoutra pessoa. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

Oficialmente, os delegados da Polícia Civil de Bento Gonçalves não falam mais com a imprensa sobre as ocorrências policiais na cidade. Porém, a reportagem do Departamento de Investigação do NB Notícias (DI) descobriu novos detalhes sobre o caso.  Cassio Roman, de 44 anos, foi morto a tiros por dois criminosos em um imóvel na Rua Joana Guindani Tonello, no bairro Cohab, na noite deste domingo, 25 de fevereiro. Seu velório está acontecendo desde às 18h desta segunda-feira, 26, na Funerária Bento XVI. Seu sepultamento será às 9h desta terça-feira, 27, no Cemitério Municipal de São Roque.

Informações apuradas pela reportagem do NB Notícias dão conta de que Cassio Roman não tinha ligação direta com o tráfico de drogas. Ele era usuário de drogas e costumava comprar entorpecentes no local. Dois homens revezavam-se no imóvel onde ocorreu o homicídio e um deles teria pedido para Roman ficar no local na tarde/noite deste domingo, 25.

Este indivíduo seria o verdadeiro alvo dos criminosos, que já chegaram atirando contra quem estava lá dentro, matando Cassio Roman e ferindo Fabio Martins da Silva, de 28 anos. O homem que escapou da morte chegou a ir até o local do crime, mas quando viu a movimentação policial, fugiu rapidamente. 

O desfecho do sexto homicídio em Bento Gonçalves será incerto, pois o encerramento do inquérito policial não será descoberto pela imprensa, graças ao silêncio imposto pelos delegados da cidade,impedindo que a população tenha o direito de saber o que vem ocorrendo em nossa cidade.

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