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Tacchini e São Roque comemoram resultados com o protocolo de sepse

Com o protocolo, é possível realizar o reconhecimento precoce da sepse, que é fundamental para reduzir a letalidade

23/02/2024 às 11h07 Atualizada em 23/02/2024 às 14h32
Por: Kevin Sganzerla Fonte: NB Notícias
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Tacchini e São Roque comemoram resultados com o protocolo de sepse

A sepse, uma resposta do organismo à infecção, pode desencadear uma série de complicações graves, incluindo falência de órgãos e choque séptico. Para enfrentar esse desafio de saúde pública, os Pronto Atendimentos dos hospitais Tacchini e São Roque adotam um rigoroso protocolo, em conformidade com as diretrizes do Instituto Latino Americano de Sepse.

O reconhecimento precoce da sepse é crucial para reduzir sua letalidade. As equipes multiprofissionais são treinadas para identificar sinais da condição e iniciar rapidamente o tratamento. O protocolo padronizado visa interromper a progressão da infecção e minimizar os danos aos órgãos.

Segundo padrões internacionais, o tempo entre a chegada do paciente ao Pronto Atendimento e o início do tratamento com antibióticos não deve ultrapassar 60 minutos. Em janeiro de 2024, o Hospital São Roque registrou uma média de 36 minutos, enquanto o Hospital Tacchini obteve uma média ainda mais impressionante, de apenas 17 minutos.

"A rapidez é fundamental em situações de emergência, e cada minuto pode fazer a diferença na vida do paciente. Seguimos protocolos rígidos e avaliamos constantemente nossas práticas para garantir a melhoria contínua dos atendimentos", destaca a enfermeira Mara Andressa Vianna, coordenadora de enfermagem dos Pronto-Socorros dos hospitais Tacchini e São Roque.

Os sinais de alerta para sepse incluem febre persistente, taquicardia, pressão baixa, confusão mental, falta de produção de urina, pele fria ou pegajosa e saturação de oxigênio abaixo de 90%. Ao identificar qualquer um desses sintomas, é crucial buscar atendimento médico imediatamente.

Protocolo na prática

O protocolo de sepse segue um conjunto de etapas padronizadas que iniciam em sua chegada do paciente ao hospital. Durante a triagem, é realizada a classificação de risco de agravamento, onde também é feita a aferição de sinais vitais. A equipe de enfermagem realiza uma avaliação individual completa em busca de sinais de infecção e possível risco de evolução para sepse.

De acordo com o padrão definido pelo Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS), o paciente passa por uma avaliação clínica detalhada para confirmar a condição e imediatamente iniciar a coleta de exames laboratoriais e administração de antibióticos. 

O Tacchini ainda realiza o gerenciamento de todas as etapas do protocolo e monitora uma série de indicadores para garantir o alto padrão de qualidade nos atendimentos. 

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