O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), ligado à Secretaria da Saúde (SES), divulgou, na tarde desta terça-feira (6), a confirmação do segundo óbito por dengue no estado do Rio Grande do Sul em 2024. A vítima é um homem, de 65 anos, residente em Santa Cruz do Sul, que apresentava comorbidades. O falecimento ocorreu no dia 1º de fevereiro.
A SES reforça o apelo para que as pessoas busquem atendimento médico nos serviços de saúde assim que perceberem os primeiros sintomas da doença. É crucial que, ao identificar sintomas como febre alta, dores musculares, dor de cabeça e manchas na pele, os indivíduos não hesitem em procurar assistência médica. A pronta intervenção pode evitar o agravamento da enfermidade e, consequentemente, reduzir os riscos de complicações graves, incluindo o risco de óbito.
A dengue é uma doença viral transmitida principalmente pela picada do mosquito Aedes aegypti, que se reproduz em recipientes com água parada. Por isso, a eliminação de possíveis criadouros do mosquito em residências, locais de trabalho e áreas públicas é fundamental para conter a propagação da doença.
Principais sintomas
Prevenção
A população deve tomar medidas de prevenção à proliferação e à circulação do mosquitoAedes aegypti, limpando e revisando áreas internas e externas das residências ou apartamentos para eliminar toda água parada dentro de objetos. Essa atitude simples impede o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida dela na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual.
Situação epidemiológica
Em 2024, o Rio Grande do Sul já registra 5.163 casos confirmados da doença, sendo 2.305 autóctones, ou seja, quando o contágio aconteceu dentro do Estado. Os demais casos são importados, o que significa que pessoas residentes no Estado foram infectadas em viagem a outro local. Em 2023, foram registrados mais de 34 mil casos autóctones de dengue e 54 óbitos.
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