O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria da Saúde (SES), confirmou nesta segunda-feira (5) o primeiro óbito por dengue no estado do Rio Grande do Sul neste ano. A vítima, uma mulher de 71 anos, residente do município de Tenente Portela, faleceu em 31 de janeiro, e a confirmação da causa ocorreu apenas nesta segunda-feira. A paciente, que já possuía comorbidades, teve complicações relacionadas à dengue, levando a óbito.
A Secretaria da Saúde reforça a necessidade de a população buscar atendimento médico nos serviços de saúde ao identificar os primeiros sintomas da dengue. Essa medida é crucial para evitar o agravamento da doença e, consequentemente, a evolução para casos mais severos.
Situação epidemiológica
Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 2.314 casos confirmados da doença, dos quais 2.101 são autóctones (o contágio aconteceu dentro do Estado). Os demais são importados (residentes do Rio Grande do Sul que foram infectados em viagem a outro local).
Em 2023, o Estado registrou mais de 34 mil casos autóctones. Ao todo, foram 54 óbitos em virtude da dengue no ano passado.
A dengue
A dengue é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e, apesar de ser uma enfermidade conhecida, a prevenção e o cuidado individual continuam sendo fundamentais para conter a propagação do vírus. Medidas simples, como eliminar recipientes que possam acumular água parada e usar repelentes, são eficazes na redução do risco de infecção.
Principais sintomas
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes aegypti, como limpeza e revisão das áreas internas e externas das residências e eliminação dos objetos com água parada, são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.